Que jogo, não tem nem o que falar. Agora sim o basquete brasileiro se reergueu de uma vez por todas.
Outro dia escrevi aqui que o basquete estava crescendo, com jogadores de sucesso na NBA e na Europa, com uma seleção que foi campeã da Copa América, com uma Liga cada vez mais forte. Mas, citei que nas categorias de base o Brasil estava muito mal. Tanto que não disputou a última Copa América sub-18. Não disputou pois não ficou entre os três primeiros no sul-americano.
Isso mesmo
Agora, as coisas estão mudando.
Que Copa América sub-18 que o Brasil fez. Todos tivemos a oportunidade de acompanhar em video as partidas pelo site da FIBAAMERICAS.
Uma campanha quase perfeita, com quatro vitórias em cinco jogos. E o time crescendo durante a competição. Na primeira fase, jogos equilibrados com Canadá, Uruguai e Porto Rico.
Na semi final, uma vitória heroica contra Argentina. O inicio do jogo acompanhei ao lado de Ruben Mengrano, técnico da seleção adulta. Ele estava no Pinheiros treinando o time adulto, mas pouco antes do início do treino, acompanhava a partida pela internet. Elogiava, criticava e aparentemente torcia pelos brasileiros. Interessante.
A final com os EUA, EM SAN ANTONIO foi linda.
começou e o massacre parecia anunciado. Os americanos, com uma certa ajuda da arbitragem, abriram 15 a 2 em poucos minutos. Mas, os brasileiros não desistiram.
Com uma garra incrível, com jogadas de mestre de Felipe Fuzaro e com rebotes e enterradas daquelas de levantar o banco de Lucas "Bebê", o Brasil assumiu a ponta no placar.
Comandou o placar, chegou a abrir quase dois dígitos, mas sempre com os EUA colado.
No fim do último quarto o Brasil, que marcou pressão muito bem boa parte do jogo cansou. Começou a errar bastante, mas sempre com raça. Sempre. E o melhor, não se afobando. Uma bola de três faltando 40s deixou a partida em 78 iguais.
Mas, não resitiu, perdeu por 81 a 78.
Uma partida história. Vencer os EUA, dentro dos EUA, mesmo que seja um time sub-18 é algo memorável, seria para ficar na história. O ginásio aparentava estar lotado, e a torcida, que no começo chegou a torcer pelo Brasil, se assustou e começou a incentivar seu time.
Bolas de três pode ser uma faca de dois gumes. Se você tem um bom aproveitamento, você chuta mais e acaba errado mais. Essa seleção sub-18 não é assim. Chuta na hora certa. Quando não dá, trabalha, trabalha até acertar.
Lucas Bebê é um brilhante pivô. Pode não ter a força de um jogador adulto, mas jogou muito. Enterradas, bandeijas e rebotes essenciais. Filipe Fuzaro também jogou muito.
Não vou ficar falando da arbitragem, que foi muito ruim, e protegeu muito os americanos. Mas não vamos falar disso. Vamos falar de tudo de bom que aconteceu essa semana nos EUA. Vencemos a Argentina na categoria de base depois de cinco anos e quase, muito quase, vencemos o time americano.
Espero que essa geração chegue para ficar. Vale lembrar que os americanos venceram os argentinos por mais de 20 pontos, golearam de forma centenária México e Ilhas Virgens e o Canadá.
O basquete brasileiro voltou. Era um resultado desse na categoria de base que faltava.
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Me animei agora... hehe
ResponderExcluirFica a torcida pro basquete brasileiro...
Esse ano tem tudo pra crescer ainda mais com o crescimento da NBB e um bom desempenho no Mundial...