No próximo mÊs de março acontecem os Jogos Sul-americanos, que reunem quase 4000 atletas dos 15 países membros da Organização Desportiva Sul-americana em 30 esportes. A competição ocorre em Medelin, na Colombia, e terá sua nona edição.A cada dia aqui no blog vou falar de uma modalidade do evento, e hoje falaremos sobre o remo.
O remo brasileiro sempre esteve um passo atrás dos argentinos, que já tiveram medalhistas em mundiais e finalistas olímpicos. Mesmo com a recente crise argentina, que também afetou os esportes, o Brasil não consegue
Em 2006, por exemplo, os argentinos venceram, mas em 2002 o título ficou com o Brasil. No último pan-americano, em 2007 no Rio, os argentinos tiveram a pior participação em muitos anos, com apenas dois ouros.
Enquanto os argentinos caem, os brasileiros mantém o mesmo nível, vemos o crescimento dos chilenos e venezuelanos, antes pouco amendrontadores e hoje possíveis vencedores.
São 21 atletas brasileiros em busca das 16 medalhas de ouro em disputa. No masculino, o destaque brasileiro é o Ailson, vice campeão mundial junior ano passado, que remará na prova de skiff simples peso leve, que não é olímpica nem pan-americana, mas que é disputada no sul-americano.
Além dele, os destaques brasileiros são Anderson Nocetti, atleta com três olimpíadas nas costas, Marcelus Marcili, medalhista pan-americano.
Acredito que nas provas de skiff simples e de duplas o Brasil consiga brigas pelo ouro, mas nos barcos com mais gente, a exemplo do skiff quádruplo e quatro sem não tenha muito jeito de bater a Argentina. Aliás, nesses barcos, o Brasil ficou atrás de países como Uruguai, Venezuela e Chile. Vamos ver o que acontece nesse sul-americano.
No feminino, a situação é um pouco pior. Na últiam edição dos Jogos Sul-americanos, o Brasil conquistou apenas uma prata e um bronze nas três provas femininas em disputa. Para Medellin, estão indo cinco meninas e, no programa,são seis provas. Destaque para Fabiana Beltrame, que foi às últimas duas Olimpíadas, e Luciana Granato, que é favorita no skiff duplo peso leve, ao lado de Camila Carvalho.
Torço para que o Brasil fique a frente da Argentina, mas acho difícil. Eu espero mesmo ,de coração, que Ailson consiga remar bem, que o Brasil ganhe alguns ouros e que países de pouca tradição como Venezuela e Uruguai não encostem no Brasil. No sul-americano do ano passado(Não confundir com Jogos Sul-americanos), o Brasil não mandou equipe.
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