Escrevi no blog há alguns dias que a seleção feminina de polo aquático estaria de volta a uma competição de nível internacional já em 2010, para disputar a Copa do Mundo do esporte, na Nova Zelândia.
Porém, segundo o site www.poloaquatico.com.br, especializado no polo feminino brasileiro, a participação brasileira não está garantida. A vaga do Brasil veio pois nosso país seria o representante do continente americanos, visto que as duas forças- EUA e Canadá- fizeram a final do mundial e se classiicaram para o evento pela posição no mundial.
O primeiro 'porém" na participação brasileira é que, segundo a FINA, teria de haver uma seletiva das Américas para a competição, sem a participação dos EUA e do Canadá. Cuba seria o principal rival brasileiro, apesar de estar abaixo do nível atual da nossa seleção. Seria a única seleção apta para a disputa nas Américas de uma vaga para uma Copa do Mundo. E seria muito custoso para as duas seleções essas partidas classificatórias.
O segundo porém é o alto custo de uma participação brasileira na Copa do Mundo. Uma viagem para Nova Zelândia para mais de 15 pessoas, entre atletas e comissão técnica, seria muito cara para a Confederação, um investimento enorme para apenas quatro partidas.
Para técnicos e mesmo para as atletas, como as experientes Flavinha(com quem eu conversei) e Camila, seria muito mais interessante para o time um estágio na Europa por um mês, em treinamentos com técnicos e jogadores que estão entre os melhores do mundo e que estão no Velho Continente, que é onde se encontram as maiores forças do esporte do mundo.
Eu não sou do meio do Polo aquático, mas não seria uma excelente experiência para o polo aquático feminino a ida a uma Copa do Mundo jogar contra as melhores do mundo? Enfrentar os times europeus seria muito interessante e existiria a possibilidade até de ir para uma segunda fase, visto que times como África do Sul e Nova Zelândia estão um passo abaixo do Brasil.
Vejo sempre os atletas de esportes coletivos como handebol e polo aquático reclamando após Olimpíadas e mundiais que o que faltou foi ritmo de jogo e confronto contra as seleções importantes. Quando se tem a chance de ter jogos, elas acham que é melhor não jogar? É bem estranho.
E, por que não, tentar conversar com algumas das equipes para ter treinamentos específicos ou usn 15 dias antes ou 15 dias depois da competição. As outras seleções aprendem com o Brasil e o Brasil aprende com as outras seleções.
Semana que vem a CBDA anuncia a posição real sobre a participação brasileira na Copa do Mundo, junto com a convocação das atletas para os campeonatos em 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário