sábado, 23 de janeiro de 2010

Nacional de basquete feminino

Terminou nessa semana a décima segunda edição dos Campeonato Nacional de Basquete feminino. Um campeonato que foi mais equilibrado do que o previsto, trouxe um término de uma hegemonia que durava cinco anos, o tradicional sucesso de público em jogos de cidades apaixonadas pelo basquete, como Ourinhos, Catanduva e Americana, trouxe o Rio de Janeiro e o futebol de volta as quadras, com o Botafogo montando um time jovem e promissor.

Paralelo a isso foi um brasileiro de um nível técnico baixíssimo, com apenas oito equipes, seis delas do estado de São Paulo, sem o surgimento de nenhum jovem talento promissor, com as mesmas quatro equipes que fizeram a semifinal da última temporada sendo as quatro primeiras colocadas, placares elásticos pela disparidades entre os quatro primeiros e os quatro últimos.

No campeonato das antíteses o equilíbrio foi marcante mas as duas semifinais e a final foram decididas em apenas três jogos mesmo depois de uma primeira fase em que as quatro principais equipes- Ourinhos,Catanduva,Americana e Santo André- terminaram empatadas com 11 vitórias.

Santo André mostrou que no atual momento do basquete feminino brasileiro talvez valha mais a pena investir em atletas estrangeiras, mesmo que de nível não tão alto internacionalmente. Comandada por Ariadna, de Cuba, o time do ABC quase surpreendeu Ourinhos em duas das trÊs partidas da semi. Americana e Catanduva fizeram um duelo eletrizante na outra semi, com duas das três partidas na prorrogação, ambas vencidas por Catanduva.

Na final, trÊs jogos com nível técnico baixíssimo em todos os setores, bandeijas desperdiçadas por pura imcopetência, aproveitamento de bolas de três muito ruins. O trio de Ourinhos- Mamá, Micaela e Kelly- não parece mais funcionar e o time de Catanduva venceu com destaque para Gilmara, eleita MVP da partida, mas que não veste a camisa da seleção não se sabe porque.
Encerrado o campeonato e em meio a esse turbilhão de acontecimentos, parece o momento ideal para discutir a modalidade, não só a seleção, mas também clubes e a tentativa de uma criação da Liga.
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Um comentário:

  1. Nossa, Gui, flando em basquete, ouvi hj cedo na CBN uma entrevista c o novo técnico da seleção de basquete masculino... Apesar de argentino, me pareceu bastante competente... hahahaha... q vc acha?!
    bjuss!

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