A Copa América de Ciclismo, disputada no último domingo no autódromo de Interlagos, abriu a temporada não só no ciclismo como no esporte nacional.
É um evento bem legal, reune todos os principais atletas do Brasil, existe a rivalidade entre as equipes e o principal: Tem a transmissão ao vivo para todo país pela Rede Globo e, segundo informações, o IBOPE não deixa a desejar.
São mais de 100 ciclistas e a classificação para o evento acontece peo ranking nacional, em que as melhores equipes garantem a presença no evento. Além disso, temos também equipes convidadas, o que é bem interessante, já dá oportunidades para times como o do Espírito Santo, Brasília eo Clube Fernandes de Ciclismo.
Porém, chamar o evento de Copa América é um absurdo. São 27 equipes no masculino e apenas cinco estrangeiras, além de alguns atletas de fora que fazem parte das equipes do Brasil, como o argentino Chamorro e o cubano Michel Fernandez. As cinco equipes estrangeiras são do Uruguai, que levou dois times, Argentina, Paraguai e Chile.
É uma prova interessante, trás nomes de fora, mas Copa América já é demais né? Na América são mais de 40 países, na América do Sul 13, e apenas cinco países, incluindo o Brasil, participam.
No feminino então, pior ainda. A prova, que tem menos de um terço da duração da masculina, teve apenas 25 atletas e nenhuma delas estrangeiras. E, mesmo assim, foi chamada de Copa América.
Esse evento é importante para o ciclismo nacional pois é a chance de aparecer na mídia, na TV e nos principais sites e jornais. Mas poderia ter outro nome, como é a "Copa da República", também mostrada pela TV em dezembro.
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