domingo, 15 de novembro de 2009

Basquete feminino

Teve início nesse sábado, a décima segunda edição do Campeonato Nacional Feminino de Basquete. Ao contrário do que aconteceu com o masculino, em que foi criada uma Liga e um campeonato com mais atrações para o público, o torneio feminino segue na mesma dos últimos anos. Sem grandes atrativos, pouco equilíbrio, grande maioria dos times do estado de São Paulo e poucas jogadoras de seleção.

Um dos grandes atrativos é a volta do Botafogo ao Campeonato Nacional. Jogando com um time praticamente todo sub-17, a equipe carioca estreou sofrendo uma derrota de mais de 50 pontos para um dos favoritos ao título, Americana. Aliás, outro problema do nacional deste ano, é a previsibilidade nas partidas do torneio que envolve apenas oito times.
"A gente quer aumentar este número, mas para isso temos de estruturar e trazer patrocinadores. O início não vai ser da maneira que gostaríamos, precisamos sair desta área (São Paulo- Rio), mas temos de fazer um trabalho para incentivar outros estados", admite a campeã mundial e vice olímpica Hortência, diretora do departamento feminino da CBB (Confederação Brasileira de Basquete).

Ourinhos é a grande favorita ao título, em busca da sexta conquista consecutiva. Como principais rivais, aparecem os já tradicionais Americana e Catanduva. A quarta vaga dos playoffs deve ficar na luta interna dos times do ABC, entre Santo André, São Bernardo e São Caetano. Os times dos outros estados devem apenas fazer figuração. Temos um time de Santa Catarina, Vasto Verde, e o Botafogo, do Rio.

De acordo com o regulamento da competição, na primeira fase, as equipes jogam entre si, em turno e returno. As quatro primeiras colocadas, na soma de pontos dos dois turnos, se classificam para a semifinal, no sistema de cruzamento olímpico: 1º x 4º e 2º x 3º. Os vencedores disputam o título. O playoff semifinal e final será em melhor de cinco jogos. O campeão do Nacional 2009 garante a vaga no Campeonato Sul-Americano de Clubes, em 2010.

O que se espera para 2010 é a criação da Liga, algo simular do que aconteceu no masculino. Vamos torcer. Torcer para que o campeonato coloque o basquete feminino nos trilhos, provando que a categoria é um bom produto.Ter um bom campeonato nacional é um belo começo. Que o vôlei o diga.

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