No ranking naCIONAL, A dupla se encontra na quinta posição e a A meta para este ano é se manter entre os melhores no Brasil e conquistar espaço no Circuito Mundial. Vale lembrar que ano passado, ele foi eleito pela CBV o atleta revelação do ano no vôlei de praia.
Segue a entrevista que fiz com ele recentemente, via e-mail
1-) VocÊ é um jogador de volei de praia no Brasil. Como é ter a concorrência interna das melhores duplas do mundo? Isso ajuda ou atrapalha?
O Brasil é um país tradicional no vôlei de praia, e desde que o esporte foi criado, tivemos as melhores duplas do mundo junto com os Estados Unidos. Eu acho que esse é um ponto mais positivo do que negativo. Pois estes times acabam puxando o nível de qualidade dos outros times do país para cima. Pois nós temos que nos esforçar mais e mais a cada dia para podermos enfrentá-los. E sabemos que a partir do momento que conseguimos jogar no mesmo nível que estas duplas, estaremos também entre as melhores do mundo.O único ponto mais complicado é no que diz a classificação para a Olimpiada, pois um país pode ter no máximo 2 duplas. E como temos muitos times de qualidade, normalmente 4 brigando por 2 vagas, é bem complicado.
2-) Você está com 22 anos e ano passado foi eleito o atleta revelação do circuito brasileiro. Quais são as perspectivas para esse ciclo olímpico?
ciclo Olimpico começou este ano. Mas a classificação para as Olimpiadas de 2012, só começam no ano anterior e vai até o meio do ano da Olimpiada. Então ainda temos bastante chão a percorrer. Acho que preciso de uma rodagem maior no Circuito Mundial (que é onde as duplas se classificam para a Olimpiada), mas tenho certeza que tenho chances de estar lá representando o Brasil.
3-) VocÊ tem alguém gerenciando sua carreira?
Há algum tempo virei Atleta Adviser. Que é uma empresa originalmente voltada para a área de eventos, mas que está entrando de cabeça na área de marketing esportivo. E os profissionais de lá estão empolgados com essa nova oportunidade. E foi essa energia que me fez acreditar nos projetos da Adviser.
4-) Você foi campeão sul-americano em 2007. Qual é a importância dessa conquista, visto que nosso rivais continentais não são tão fortes?
O Campeonato Sul-Americano foi umas das minhas primeiras experiências em eventos internacionais. E consegui ganhar muita experiência jogando fora do Brasil. Ganhamos duas etapas, duas vezes contra uruguaios e com torcida contra, então você acaba aprendendo a lidar com toda essa pressão.
5-) Como você vê as duplas norte-americanas, que dão mais valor ao circuito nacional deles do que o circuito mundial. VocÊ acha que isso os fortalece ou os deixa vulnerável? Acha que seria legal nossas duplas tomarem a mesma postura?Essa valorização da AVP (Circuito norte americano) já foi maior. Hoje, as principais duplas desse país disputam o Circuito Mundial com muita regularidade. Mas com certeza eles dão muito valor ao que tem em seu país, pois muitas vezes deixam de ir ao Circuito Mundial para disputar a AVP. Os Estados Unidos são, junto com o Brasil e a Alemanha, as potências do vôlei de praia, e como eles, assim como nós, têm um circuito nacional muito forte, tecnicamente eles não perdem por não jogarem tanto o ciruito mundial. Não acredito que nós brasileiros deviamos priorizar assim o mundial, pois podemos ter uma base, uma comparação quanto ao nível em que estamos e em qual nível estão os times europeus ao jogar o circuito mundial. Além disso a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) faz de tudo para que as etapas do nosso nacional não sejam nas mesmas datas do circuito mundial, facilitando para os atletas.
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