quarta-feira, 2 de setembro de 2009

FUNDO DO POÇO

A natação brasileira teve um mundial brilhante. Foram 18 finais, de longe o maior número da histórias, duas medalhas de ouro, a segunda posição em termos de pontuação no masculino, quarta colocação em números absolutos de finais. Entretanto, nossas provas de fundo estão em crise.

Depois de quebrar o recorde sul-americano dos 400 livre no Mundial de Roma, Cecilia Biaggioli quebrou mais dois neste final de semana. Foi no Torneio Interfederativo de Primeira Categoria em Rosário, Argentina. Cecilia fez 4:06:66 nos 400 livre e 8:29:13 nos 800 livre. Nos 400, caiu a marca de Mariana Brochado 4:07:21 feita no Mundial de Shangai em 2006. Nos 800, o recorde sul-americano era da chilena Kristel Kobrich 8:31:27 feitos em 2005 no Finkel de Santos. Agora, com este recorde dos 400 livre de curta, o Brasil não tem mais nenhum recorde sul-americano feminino nas provas de fundo. Ou seja, 400, 800 e 1500 livre, tanto na curta como na longa pertencem as estrangeiras.
No último mundial, sequer fomos representados nas provas citadas acima. No masculino, o quadro também é complicado. Os 400m e 1500m em piscina longa e os 1500m em piscina curta não tem recordes sul-americanos do Brasil. Os 800m só teve o recorde sul-americano quebrado esse ano, com Armando Negreiros, depois de quase 30 anos de espera. No mundial, não tivemos nenhum representante nas provas de 400m, 800m e 1500m masculino.

Nesta quarta-feira pela manhã, Luiz Rogério Arapiraca, que recentemente bateu o recorde brasileiro dos 1500m, tentará trazer de volta para o Brasil o recorde continental, que é de 15min15s02. Lucas Kaniesz, Matheus Ribeiro e Armando Negreiros correm por fora nessa briga. Ainda nesta quarta, uma briga entre duas maratonistas brasileiras nos 800m para trazer de volta o recorde continental da prova para o Brasil. Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha tentam baixar mais de 11s o recorde brasileiro para retomar o continente. É muito, mas muito, mas muito complicado mesmo

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3 comentários:

  1. E conseguiu, baixando quase 2 segundos do tempo do venezuelano.
    Mas realmente tem muito oq fazer pelos fundistas brasileiros em piscina, já q na maratona aquática estamos entre os primeiros.
    Abrs.

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  2. Arapiraca acabou detonando o recorde sul-americano dos 1.500 metros.Uma boa notícia.

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