O Brasil vai para o universíade de Belgrado, no mês de julho, com uma equipe grande e que pode melhorar o desempenho histórico do país na competição. Temos uma equipe boa de futebol feminino, a equipe de natação está bem forte, inclusive com Felipe França, nosso recordista mundial, temos bons nomes no atletismo, nomes olímpicos nos saltos ornamentais e no tawekondo além claro de Diego Hypolito...Uma boa chance de melhorar o resultado de 2007, quando conquistamos 1 ouros, três pratas e seis bronzes. Aliás, nosso histórico não muito bom no torneio, apesar de algumas boas atuações. Antes da 29ª posição na Tailândia em 2007, fomos 13º em 2005, com um total de 4 ouros e 15 pódios. Em 2003, o Brasil ficou em 22º com 1 ouros, 2 pratas e 8 bronzes, pouco pior que em 2001, quando o Brasil levou 2 ouros, 2 pratas e 2 bronzes, terminando na 15ª posição.
Conversei recentemente, em reportagem para o site http://www.basketbrasil.com.br/, e além de otimismo, o técnico Walter Roese, da seleção masculina universitária falou algo importante: " Não temos o que reclamar da CBDU, tudo que estava ao alcance dela, ela fez", disse, referindo-se a Confederação Brasildeira de Desporto Universitário.
Importante frisar, porém, que o Brasil vai levar uma extensa delegação, mais de 130 atletas, mas não porque nosso esporte universitário é forte e sim porque boa parte de nossos atletas tem que conciliar a faculdade com o esporte.
Nossa equipe de atletismo está forte. Fabiano Peçanha será o franco favorito nos 800m, prova em que foi campeão do torneio em 2005, e também nos 1500m. Nossos marchadores também prometem medalhas. José Bagio e Alessandra Pigazevics já disputaram uma olimpíada, enquanto Cisiane Lopez vai para o mundial deste ano. O velocista Basilio Moraes e o saltos em distância Mauro Vinicius são os outros destaques da modalidade, que levará nove atletas para Belgrado.
O basquete masculino levará 12 atletas, sete deles que moram e jogam nos EUA, e está confiante na medalha, mesmo com o grupo forte em que caiu, ao lado de Rússia, Israel e Gabão. São 26 equipes, divididas em grupos de 3 ou 4. Entre as mulheres, ao contrário do que aconteceu em 2007, o Brasil não levará equipe.
O futebol feminino viaja para o terceiro universíade seguido com a mesma comissão técnica que, desta vez garante que o time está melhor. No futebol masculino, realmente não tenho conhecimentos para saber se estamos com um time forte ou fraco. Entre as mulheres, o Brasil se encontra no grupo C ao lado de Coreia do Sul, Alemanha e África do sul. Entre os homens, os adversários são Tailândia, França e Japão.
Na ginástica, com certeza nossa equipe mais forte. Temos Dieho Hipólito, que desde a contusão de ontem virou dúvida para o torneio, além de Mosiah Rodrigues, olimpico em 2004, Arthur Zanetti e Sergio Eras, que conseguiram bons resultados recentemente em Copas do Mundo, e o novato Francisno Junior. Entre as mulheres, Daniele Hipolito também disputa a competição, enquanto na Ginástica ritmica, Ana Paula Schefer e Angélica Cristine viajam a Belgrado em busca do pódio.
No judô, os destaques são Breno Alves, que disputou o mundial de 2007 e é um dos grandes nomes do peso leve atualmente, e Charles Chibana, que vem crescendo cada vez mais na categoria em que temos João Derly, são os principais destaques.
A natação tem tudo para trazer uma 'penca" de medalhas. Felipe França, nosso recordista mundial, é o principal nome da delegação de 14 atletas. Os peitistas João Júnior e Tales Cerdeiras são nomes importantes também, assim como Tatiane Sakemi e Ana Carla. Lucas Salatta e Guilherme Roth são os outros destaques.
Nos saltos ornamentais, o atleta olímpico Hugo Parisi, 19º em Pequim, e a novidade Rui Marinho, que também vai ao mundial. No tÊnis, para mim, dois nomes desconhecidos vão a Belgrado. Valter Mori e Flávia Bonalda.
No tawekondo, os dois principais nomes da seleção olímpica estarão lá. Natalia Falavignia e Diogo Silva, além de Katia Arakaki, que foi muito bem no último mundial por equipes, e outros quatro nomes.
No vôlei masculino e feminino, tenho poucas informações da equipe. No masculino, estamos no grupo de Turquia, Suiça, China . No feminino, estamos no grupo da Grã Bretanha, Itália e Servia. Interessante notar que o volei da grã Bretanha, que nunca foi uma força sequer europeia, está tentando crescer para não fazer feio na olimpíada em casa.
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