O tênis é um dos esportes que mais cedo aderiu ao profissionalismo, o que o tirou do programa olímpico durante anos. A estréia no torneio foi em 1896, e o esporte continuou no programa olímpico até 1924, quando torneios como Winbledon e US Open já davam dinheiro aos vencedores, o que fazia com que o tênis não se encaixasse nas olimpíadas, em que o amadorismo, na teoria, reinava.
Depois de 64 anos, o profissionalismo chegou oficialmente aos Jogos Olímpicos, e o tênis voltou ao programa. Porém, sem valer pontos para o concorrido ranking da ATP, o torneio não teve adesão dos melhores tenistas do mundo, ocorrendo pela primeira vez isso em 2000. Exatamento no ano em que a competição passou a valer pontos para o ranking.
Neste ano, Gustavo kuerten havia conquistado seu segundo Roland Garros e ele chegou à Sydney como um dos favoritos. Entretanto, caiu nas quartas de finais diante de Kafelnikov. Se a disputa fosse em saibro, a medalha estaria mais próxima.
Atualmente, os Jogos Olímpicos ainda não são o ápice dos atletas do tênis, acredito eu que muitos trocariam um ouro olímpico por um título de Grand Slam ou um lugar entre o TOP 10 do ranking, porém o evento é importantíssimo. Esse ano, por exemplo, Rafael Nadal levou a medalha de ouro, enquanto Roger Federer perdeu nas quartas de finais. Excessão feita a Andy Rodick, a grande maioria dos melhores tenistas participaram da competição.
Em 2004, uma emocionante final levou ao Chile o primeiro ouro olímpico de sua história, com Nicolas Massú passando por Mardy Fish em 5 sets.
Se o profissionalismo não atingisse tão cedo o esporte, poderíamos ter tido nossa primeira medalha feminina muito antes de 1996. Maria Esther Bueno reinou absoluta nas quadras do mundo inteiro nos anos 1960 e, com certeza, teria feito a festa no maior evento polidesportivo do mundo.
Quadro de medalhas
Individual Masculino
EUA 3 2 2
Grã Bretanha 3 1 2
África do sul 2 1 1
Chile 1 1 1
Feminino
EUA 4 - 4
Grã Bretanha 2 2 3
França 2 3 -
Rússia 2 2 1
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