A semana não foi muito proveitosa para o Brasil em termos esportivos. Com inúmeros torneios das categorias juvenis, percebemos que não somos tão bons nas categorias de base, o que faz com que possamos perder algumas hegemônias no futuro. Por outro lado, manteviemos a hegemonia de títulos mundiais no volei de praia e no judô.
No sul-americano sub 15 de basquete, a seleção masculina ficou com uma terceira posição sofrida e quase ficou de fora da Copa América da categoria, a ser disputada no ano que vem, e que três vagas saíram do torneio disputado no último fim de semana, na Venezuela. O Brasil foi derrotado pela Argentina, potência da modalidade, o que faz com que esse revés tenha sido "normal", mas foi derrotado também pela Venezuela, eterna freguesa de carterinha, mas que vem evoluindo no esporte. A vitória diante do Uruguai, outro fregues eterno, veio por apenas três pontos, vencendo bem apenas o fraco time do Peru.
No tênis de mesa, no campeonato Ibero Americano juvenil e infantil, o Brasil saiu com medalhas de bronze.
No torneio individual infantil masculino, Eric Japuti perdeu nas quartas de finais para Miguel Moya por 4x0 enquanto no feminino o Brasil não teve representantes. No individual feminino juvenil, Karin Fukushima perdeu nas quartas de finais para Karen Rojas, do CHile por 4x3. Fernando Yamazoto foi o melhor entre os homens perdendo nas semi finais.
As equipes masculinas e femininas juvenis ficaram com o bronze, mesma posição dos homens infatis. Nas duplas, outro bronze com os homens.
No sul-americano sub-13 e sub- 15 de judô, o Brasil fez a festa e levou 32 medalhas em 32 categorias. Foram 14 ouros, contra 8 do Equador, segundo colocado, e que está virando uma potência sul-americana na modalidade. No sub-15 foram nove ouros enquanto no sub-13 cinco títulos.
No tênis, o Brasil percebeu que falta definição. O quarteto brasileiro saiu derrotado pela Croácia por 4x1 na repescagem e disputará pelo sexto ano seguido a divisão de acesso do tênis mundial. O único ponto brasileiro veio nas duplas, enquanto os simplistas brasileiros Thomaz Belucci e Thiago Alvez sucumbiram em dez tie brakes nas quatro partidas, mostrando que jogaram de igual para igual com ranqueados entre os 30 melhores, mas faltou-lhes poder de definição.
Jogaram com raça, mas faltou "aquele a mais" nos tie breakes.
A boa notícia do tênis foi a vitória de Marcos Daniel no chelenger de Cali.
Nas maratonas aquáticas, Ana Marcela Cunha ficou na sexta posição na etapa de Shangai da Copa do Mundo, ficando na segunda posição do ranking mundial. A prova feminina teve uma grande surpresa com a vitória de Kristel Kobrich do Chile. A chilena foi bastante impetuosa na prova e decidiu nadar o tempo todo na frente. Conseguiu um resultado histórico ao ser a primeira nadadora a conseguir bater a russa Larissa Ilchenko, campeã olímpica e que nunca havia perdido uma prova no circuito mundial.
Entre os homens, todo mundo nadou junto e só apertaram no final. Allan esteve sempre entre as três primeiras posições e no final chegou em 3º lugar com 2:07:05:32, sete segundos atrás do vencedor Valerio Cleri da Itália e dois segundos atrás do egípcio Mohamed Zahehn. Com o resultado, Allan melhora a sua posição no ranking mundial agora passando para o 4º lugar com 44 pontos.
Reinaldo Colucci (SP) e Fernanda Bau (ES) foram os grandes vencedores da segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Triathlon Olímpico no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Reinaldo completou o percurso (1.500/40/10) com o tempo de 1.48:50. Em segundo lugar no masculino chegou Diogo Sclebin (RJ) com 1.49:40, em terceiro Luiz Francisco Ferreira (MG), o Chicão, com 1.54:00. No feminino a segunda colocada foi Vanessa Gianinni (SP) com 2.09:01 e a terceira Fernanda Garcia (SP) com 2.11:20.
No mundial junior de saltos ornamentais, nenhum dos atletas brasileiros alcançou uma semi final, entre os 18 melhores, num resultado abaixo do esperado. Nicole Cruz foi a melhor com a 19ª posição na plataforma. Amanhã, maiores detalhes sobre a modalidade no Brasil.
A melhor notícia da semana veio das areias. As duplas brasileiras Pedro/Harley e Ana Paula/Shelda conseguiram, graças aos resultados na etapa brasileira do circuito mundial de volei de praia, o título de 2008, ficando impossível de serem alcançados pelos adversários.
A obtenção do título mundial não era a meta de Harley e Solberg para 2008. O time sempre deixou claro que sua intenção era garantir uma vaga nos Jogos de Pequim, e de fato a parceria esteve próxima disso, mas acabou ficando em terceiro lugar no ranking brasileiro após disputa acirrada com Márcio e Fábio Luiz. A partir de então, o time voltou-se exclusivamente para o Circuito, o que lhe rendeu o título do campeonato.Com a conquista, Pedro Solberg, de 22 anos, torna-se o homem mais jovem a faturar o título do Circuito.
Em 2008, Ana Paula e Shelda subiram ao pódio em cinco das 13 etapas que disputaram. A dupla foi campeã nos Grand Slams de Klagenfurt, na Áustria e de Gstaad, na Suíça e também em Stare Jablonki, na Polônia, ficando com a prata em Seul, na Coréia do Sul e com o bronze Adelaide, na Austrália.
Na Copa Brasil de volei feminino, disputada entre clubes, e com nove das 12 campeãs olímpica, título para o Finasa/Osasco que, em uma final que reunia sete campeãs olímpicas, o time comandado pelo técnico Luizomar de Moura venceu por 3 sets a 2 (25-21, 18-25, 25-21, 19-25 e 15-12) o time do São Catenao e assegurou o título da Copa Brasil de vôlei. A medalha de bronze ficou com o Rexona-Ades, campeão do ano passado, que superou o Brasil Telecom em jogo preliminar por 2 a 0 (melhor de três sets).
No campeonato europeu de Remo, disputado por alguns medalhistas olímpicos na cidade de Maratona, na Grécia, os donos da casa foram os grandes vitoriosos com cinco ouros, contra dois da Romênia e dois da França. Grã Bretanha, a grande campeã dos Jogos Olímpicos, disputou com uma equipe renovada e ficou apenas com uma prata.
A equipe feminina brasileira de Canoagem Velocidade que representou o Brasil pela primeira vez na história no Campeonato Mundial Universitário de Canoagem, em Belgrado, na Sérvia, conquistou um quinto e um sétimo lugares na competição.
O melhor resultado, o quinto lugar, foi conquistado no K4 500m, com o tempo de 1:43:018, pelas canoístas Naiane Pereira, Ariela Pinto, Daniela Alvarez e Bruna Gama. O técnico da equipe feminina do Brasil, Alvaro Koslowski, gostou do tempo obtido pela equipe brasileira. “As medalhistas do K4 eram todas do time A de seus países e conseguimos nos aproximar delas”. A equipe da Polônia venceu a prova como tempo de 1:37:088.
O sétimo lugar foi obtido pelas canoístas Ariela Pinto e Naiane Pereira, na prova K2 500m, registrando o tempo de 1:54:147. A prova foi vencida pelas atletas da Eslovênia, com o tempo de 1:46:862. Participaram do Mundial de Canoagem equipes de 23 países, sendo 15 femininas.
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