Amanhã tem a etapa de Sydney da Série Mundial de Triatlo, Circuito de provas que mais valem pontos para o ranking olímpico. São 800 pontos para o vencedor, 740 para o vice, 684 para o terceiro. Cada posição abaixo perde 7% com relação a pontuação da posição acima.
No masculino, é muito provável que o Brasil tenha duas vagas olímpicas. Só não consegue três vagas pois há um limite de oito países que podem levar equipe completa aos Jogos e o Brasil não está nessa lista.
Uma das vagas já é de Reinaldo Collucci, campeão do Pan de Guadalajara. A outra vaga, no momento, seria de Diogo Sclebin, atual 55º do ranking mundial. Mas a briga será boa. No momento, Fabio Carvalho é 79º, Bruno Matheus 81º e Juraci 82º.
Parece que eles estão longe, mas Diogo tem pontuação em sete etapas enquanto os outros três disputaram menos competições e tem alguns "zeros" nos pontos. A briga vai ser boa.
Ainda faltam outras etapas para fechar o ranking mas acho que essa etapa será decisiva. Se o Diogo for bem, já dá um passo enorme para essa segunda vaga.
No feminino, a coisa é diferente. Carla Moreno, que hoje é a última classificada do ranking não vai mais disputar nenhuma etapa(Escrevi sobre isso na semana passada). Assim, todas as chances brasileiras são depositadas em Pâmela Oliveira, que está numa fase muito boa depois do bronze em Guadalajara e a 14ª posição em uma etapa da Copa do Mundo há 20 dias.
Ela está em 74º no ranking mundial, 14 atrás de Carla que seria a última classificada para Londres. 400 pontos atrás, diferença que pode ser tirada até o fechamento do ranking olímpico, dia 31 de maio.
Nas Olimpíadas de 2000 e 2004, o Brasil levou uma equipe completa para os Jogos, com seis atletas, três homens e três mulheres. Em Pequim, três atletas, dois homens e uma mulher, que é o que deve acontecer para os Jogos de Londres também.
A melhor posição de um brasileiro foi a 11ª posição de Sandra Soldan em 2000.
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