O revezamento 4x400m masculino tem muita tradição, ficou em quarto lugar na Olimpíada de 1992, teve Sanderlei Parrela vice campeão mundial. Porém, o último grande resultado do time foi no mundial de 2001, quando a equipe entrou na final como favorita ao pódio mas deixou o bastão cair. Depois disso, nenhuma marca ou resultado importante.
Enquanto isso, o time feminino está crescendo cada vez mais. Participou das duas últimas Olimpíadas, ficou com a prata no Pan de Guadalajara e bateu o recorde sul-americano no Trofeu Brasil do ano passado, com o tempo de 3m26s.
Enquanto os homens estão virtualmente fora de Londres, as meninas estariam em Londres se o ranking fosse fechado hoje.
No mundial do ano passado, o Brasil tinha tudo para passar para a final e até mesmo brigar próximo de uma medalha. Nas eliminatórias, Geisa Coutinho abriu o revezamento para o Brasil com o tempo de 50s50, o melhor entre todas as parciais e que daria uma vaga a ela entre as melhores do mundo também na prova individual, além de que, quebraria o recorde brasileiro que é de Magnólia desde os anos oitenta.
Porém, uma queda da segunda brasileira com o bastão, a jovem Barbara Oliveira, tirou qualquer chance de classificação do Brasil para a final.
Ano passado, Geisa fez 51s08 no Trofeu Brasil e foi semifinalista no mundial, um resultado que há tempos não tinhamos nessa prova. Jailma correu abaixo de 52s, Joelma correu em 52s baixo e a jovem Barbara fez 52s39.
Acho que o time brasileiro não briga por medalha em Londres. Mas tem tudo para fazer uma final e chegar bem na final, em quinto, sexto...
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