quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Boxe Masculino



O boxe brasileiro tem tudo para ser a grande novidade brasileira no quadro de medalhas de Londres. Esporte que não sobe no pódio desde 1968, não figurou nas possíveis medalhas nas últimas Olimpíadas, mas agora chega com chances reais de pódio, inclusive com campeão mundial.

Ontem estive no centro de treinamento da seleção, conversei com os três atletas que já estão em Londres- Robson, Esquiva e Everton- e com o restante da seleção, além dos técnicos.

A novidade é que, depois de dois anos com atletas em apenas sete das dez categorias, a Seleção Brasileira volta a ser completa. Paulo Carvalho, até 49kg, Gidelson, 91kg, e dois atletas ainda brigam pela vaga nos pesados, Rafael Silva e Klever.

Paulo Carvalho estava afastado desde 2009 por problemas disciplinares, ficou de fora do Mundial e do Pan desse ano e nenhum atleta ficou em seu lugar na categoria leve, até 49kg. Paulinho foi o grande destaque do Brasil na Olimpíada de Pequim, quando ficou em quinto lugar. De volta a seleção, brigará pela vaga olímpica do pré olímpico das Américas, no Rio de Janeiro, em maio. Coloco ele como forte candidato a não só conquistar a vaga como brigar com boas chances em Londres.

Gidelson ainda se recupera de uma lesão no braço. A fratura veio durante os Jogos Militares, quando ele mesmo com o braço fraturado, seguiu na luta e conquistou a medalha de ouro. É um candidato forte na categoria 91kg, mas ainda não o conheço bem para saber se vai com chances reais ou não. Disputou poucas competições importantes nos últimos anos. Vale lembrar que a categoria dá trÊs vagas em Londres e o cubano já está classificado.

Por fim, o veterano Rafael Silva, bronze no Pan de 2007, briga com o jovem Klever para ver quem representa o Brasil nos pesados no pré olímpico do Rio, também valendo três vagas.

Os demais brasileiros no pré olímpico do Rio serão os mesmos de sempre. Julião até 52kg, Robenilson até 56kg, Myke até 69kg e Yamaguchi até 81kg.

O legal mesmo foi a novidade de voltarmos com as três categorias que estavam fora desde o fim de 2009. Acho que o Brasil deve levar, além dos três classificados, mais quatro ou cinco atletas, o que se tornará a maior equipe da história.


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