terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Vôlei de praia
A CBV anunciou nessa semana que apenas tres duplas no masculino e outras três no feminino ainda tem chances de conseguir a vaga olímpica para o Brasil. Em tese, se o Brasil tiver duas duplas entre as 16 melhores do mundo, o que é praticamente certo, o Brasil garante duas duplas em cada naipe em Londres e caberá a Confederação Brasileira a escolha.
No feminino, Juliana/Larissa, Maria Elisa/Talita e Vivi/Taiana são as brasileiras que ainda brigam. Na verdade, só um desastre tira as campeãs mundiais Juliana e Larissa de Londres. Na verdade, um desastre parecido com que aconteceu em 2008. Maria/Elisa e Talita também só perdem a vaga se algo de grave acontecer, principalmente porque Maria Clara e Carol, que seriam as principais rivais, desfizeram a parceria temporiamente pois uma delas está gravida.
No masculino, a disputa é um pouco mais equilibrada. Emanuel e Alisson estão virtualmente garantidos, depois do grande ano de 2011. A disputa pela segunda vaga é boa, principalmente por causa da salada de duplas dos últimos anos. Ricardo e Pedro Cunha, dupla formada no segundo semestre do último ano, são os favoritos, mas Pedro Solberg e Marcio tem chances também, apesar de nunca terem jogados juntos.
Já expliquei aqui algumas vezes essa Salada de duplas. Ricardo foi vice campeão mundial ao lado de Marcio, mas desfez a dupla, se juntou a Pedro Solberg que, foi pego no doping, e não chegou a jogar com Ricardo. Desde o fim do ano passado está com Pedro Cunha, numa dupla que parece estar muito bem entrosada.
Marcio, que foi vice campeão mundial ao lado de Ricardo, jogará com o bom Pedro Solberg. Essa dupla pode virar e jogar bem, mas acho difícil tirar Ricardo da Olimpíada.
Bom, vamos falar de Londres agora. Na minha opinião, Juliana e Larissa brigam pelo ouro com Walsh e May e Talita e Maria Elisa brigam pelo bronze com as chinesas. Ao menos foi isso que se viu durante todo último ano, nas etapas do Circuito Mundial. No masculino, Emanuel e Alisson são favoritos absolutos, mas americanos e os alemães Brink e Reckermann também estão na briga direta pelo pódio. A outra dupla brasileira também tem chances, mas começa um pouco atrás pela falta de tempo junto.
Por fim, vale lembrar que não poderemos ter uma final com duplas do mesmo país. Por isso, se duas duplas brasileiras chegarem às semifinais, elas se enfrentarão. Assim como se duas americanas e/ou duas chinesas chegarem.
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Oi, Guilherme
ResponderExcluirEm hipóteses nenhuma vai poder ter uma final entre brasileiros e brasileiras nas finais?
Já está definido que os cruzamentos vão ser feitos de forma que isso não aconteça?
vai ser assim sim Juliana; vão fazer as chaves de forma a evitar final entre duplas do mesmo país
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