A prova de resistência do ciclismo estrada terá 250km, divididos em dois circuitos, numa característica mais para atletas sprintistas. "Me considero mais um atleta de resistência. E é um percurso chato, bem chato." disse, se referindo ao fato de terem poucas subidas, fazem nove vezes um dos caminhos que tem uma subida pequena. Além disso, num pelotão de 150 atletas, existe partes, como nas entradas das pontes, só passam três ou quatro de cada vez. Gregolry disputou o evento teste, aos moldes da Olimpíada, que ocorreu ano passado.
Serão três brasileiros na prova. Além de Gregolry, o experiente Murilo Fischer, que vai para sua quarta Olimpíada, e Magno Nazareth, especialista em contrarelógio mas que também participa na resistência. Gregolry falou sobre possível jogo de equipe: " Todas as equipes tem estrategias e com a nossa não é diferente. Vamos ver como cada um se comporta e nos 40km finais vamos definir nossa estratégia".
O ciclista não costuma disputar as principais provas do ciclismo europeu, se fecha em competições nacionais e, no máximo, sul-americanas. Esse ano, venceu uma etapa da concorrida Volta da Guatemala. Ano passado, terminou o ranking das Américas em segundo lugar, depois do título pan-americano, a vitória no Tour do Brazil, em que conquistou o bicampeonato. " É bem diferente competir aqui do que na Europa, mas por aqui tenho pedalado muito bem" comentou.
O percurso não ajuda o atleta que mora em Maringá e treina em Pindamonhangaba, então é difícil prever que ele consiga uma boa colocação. Porém, ele será importante em ajudar Murilo Fischer, nosso principal atleta, a buscar um resultado melhor.
A série Passaporte Carimbado falará das chances de cada um dos atletas brasileiros que vão a Londres. Objetivo é entrevistar TODOS que vão em esportes individuais e uma boa parte dos que vão em coletivos.
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