sexta-feira, 6 de abril de 2012

Aquela medalha quase impossível

Aproveitando esse fim-de-semana de "acreditar no quase impossível', com os pré olímpicos mundiais de handebol e polo aquático(que não tem mais chances após a derrota de hoje para a forte Romênia), vou falar dos atletas que vão a Londres com chances pequenas de medalhas. Mas chances reais sim.

Como já disse aqui em outros posts, divido a delegação brasileira em quatro grupos. Os FAVORITOS ao pódio(Volei masculino, volei de praia, Cielo etc), os que brigam diretamente pela medalha(Everton do boxe, futebol feminino, Rafael Silva do judô, Poliana Okimoto etc etc), os que podem surpreender(explico abaixo) e os que tem chances de medalha muito reduzidas.

Mais ou menos como a classe 470 da vela e a Kelteyn Quadros chegaram a Pequim. Ali como sétima, oitava força mas que na hora H, na hora que vale, que são os Jogos Olímpicos, conquistaram a medalha.

Acredito que o Brasil chegue a Londres com 20 ou 25 chances de medalha nesse estilo. Que estão ali para surpreender. São tipo o sétimo ou oitavo do mundo mas que, se estiverem no dia, podem conquistar a medalha. Se saírem três ou quatro medalhas desse bolo será ótimo.

No atletismo, acredito que os revezamentos 4x100m rasos, masculino e feminino, estão nesse exemplo, assim como o campeão mundial Mauro Vinicius.
O basquete masculino é muito equilibrado em termos mundiais, e colocaria o Brasil no grupo dos que pode surpreender também.
No boxe, na minha opinião, temos três boxeadores que brigam FORTE pela medalha, que eu nem colocaria no grupo de surpresas e sim no grupo que briga DIRETO pela medalha. Seria Everton, Yamaguchi e Robson. Quem eu colocaria no grupo que pode surpreender mais ninguém dá tanta atenção é o Esquiva, bronze no último mundial. Apesar da medalha, o mundo ainda não o vê como favorito ao pódio.

O handebol feminino entre nesse grupo também. Faz bons jogos contra equipes europeias e briga sim pela medalha.

No hipismo, acho que a equipe de saltos briga diretamente pelo pódio, não entra nessa lista. Mas, Doda entra no individual, naqueles que tem tudo para surprender.

No judô temos pelo menos cinco nomes nesse quesito. Felipe Kitadai, Bruno Mendonça, Erika Miranda, Maria Suelen e Maria Portela.

Na luta olímpica, ainda não classificamos ninguém. Mas a Joice e Aline já fizeram boas lutas e até ganharam de algumas dos melhores do mundo. Coloco elas nesse grupo também porque, numa Olimpíadas, duas vitórias já deixam a atleta na semifinal.

Na natação, coloco Felipe França e os revezamentos 4x100m livre e 4x100m medley na lista. Isso, claro, se os revezamentos forem levados a sério e o pessoal dar a mesma atenção para a prova que dá para suas competições individuais. No papel, o Brasil é o quarto do mundo no livre e o quinto no medley.

No pentatlo, um dos maiores exemplos de quem briga pela medalha e, se tiver no dia, sobe ao pódio. Yane Marques, que sempre, SEMPRE fica entre as oito primeiras em Copas do Mundo mas não sobe ao pódio. Quem sabe em Londres?

Na vela, novamente a classe 470, já com a dupla definida(Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan) chega como azarão, assim como Bruno Fontes na classe laser e Bimba na RS:X.

Se dos nomes acima, vierem umas três ou quatro medalhas já será lucro.

Ah, e a título de curiosidade, sigo com minha opinião de 17 medalhas brasileiras em Londres.

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Um comentário:

  1. Guilherme quando será a definição das duas chaves do vôlei feminino das Olimpíadas?

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