sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vela


A vela brasileira definiu quase toda equipe que vai aos Jogos Olímpicos de Londres. Depois da Semana Olímpica de Vela, disputada em Buzios, seis das sete classes já garantidas em Londres definiram seus nomes, bastando definir apenas a 470 feminino e se a 49er e 470 masculino vão se classificar.

Os nomes são MUITO parecidos com o de quatro anos atás.

Na rs:X, Patricia e Bimba. A primeira é uma jovem promessa que já está indo para segunda Olimpíada e o outro é um veterano olímpico, que vai para sua quarta edição de Jogos Olímpicos, ainda tentando esquecer o desastre de 2004, quando perdeu a medalha na última regata.

Na laser, Bruno Fontes vai para segunda Olimpíada seguida, dessa vez como um candidato a brigar pelo pódio, tem sido top 10 nas principais competições e está em quarto no ranking mundial. A classe laser feminina não foi a Pequim e agora já está classificada para Londres. O nome é Adriana Kostiw, que já dominava as competições no Brasil na época de Pequim, ou seja, não é nome novo. Aliás, ela já foi a uma Olimpíada, em 2004 na classe Europa.

Na finn, a novidade. Depois de Eduardo Couto ser nosso representante em 2008, agora é a vez do jovem Jorge Zarif, que já poderia ter sido nosso representante em Pequim. Mas, Eduardo, especialista na laser, perdeu a vaga para Bruno e tentou na finn, onde não tinha tantos adversários e conseguiu lugar em Londres, onde ficou em 13º.

Na Star, como escrevi aqui inúmeras vezes, Robert Scheidt e Bruno Prada são favoritos ao ouro e tem tudo para, ao menos, repetir a prata de Pequim.

Na 470, ainda há a dúvida. Como Fernanda Oliveira e Ana Luisa venceram a Semana de Vela, levam a disputa para a "nega" no Trofeu Princesa Sofia, onde vão disputar com Martine Grael e Isabel Swan, que no mundial do ano passado ficaram em oitavo. A tendência é que Martine e Isabel se deem melhor lá na Espanha, já que Fernanda é muito boa no Match Race, na disputa mano a mano, como foi essa seletiva, com apenas dois barcos. Mas, claro, tudo pode acontecer.

Ou seja, nas sete classes classificadas até o momento para Londres, cinco os melhores atletas são os mesmos desde Pequim, na outra tem um atleta que só não foi a Pequim por perder a seletiva por um ponto(Jorge Zarif) e a outra vai ter pelo menos uma atleta que esteve em Pequim, já que Isabel e Fernanda, medalhistas na China, estão na briga por uma vaga.

A vela é o esporte que mais medalhas conquistou para o Brasil na história, 16. E, para Londres, não tem nenhuma novidade. As mesmas caras, os mesmos nomes, as mesmas chances de medalha...

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