Jogos Abertos

Já estava escrito. Seria muito, mas muito complicado tirar o título de São Caetano. Num evento com mais de 15000 pessoas envolvidas, a imensa maioria de anônimos, uma cidade que contou com medalhistas olímpicos, mundiais e pan-americanos não teve grandes dificuldades para levar o título pela 13ª vez, sétima seguida.

O blog acompanhou o dia a dia desse evento tão tradicional, disputado anulamente desde 1936. E, em todos os dias, São Caetano esteve na liderança com uma certa folga. A briga de verdade foi sempre pela segunda posição, entre Santos, São José dos Campos, Piracicaba e São Bernardo. A luta não foi só pelo vice campeonato e sim pela confirmação de disputar a primeira divisão do ano que vem, que só é garantida aos dois primeiros colocados.

Santos, que chegou a estar em quarto na classificação geral, arrancou no fim e ficou com o vice campeonato com 261 pontos, apenas quatro a frente de São José dos Campos. Em quarto ficou Piracicaba com 249. Mogi das Cruzes, que será sede dos Jogos no ano que vem, venceu a segunda divisão.

Como o blog informou diariamente, os Jogos tem seu valor e sua tradição. Foram quase uma centena de atletas olímpicos que estiveram em Santos nas últimas duas semanas. Essa marca faz com que o evento seja o que mais reuna atletas que já disputaram uma Olimpíada em todo o Brasil. De campeãs olímpicas, como Paula Pequeno e André Heller do vôlei, até atletas de outros países que já estiveram no evento mais importante do mundo, como o nadador português Frederico Costa, passando por finalistas olímpicos como Jadel Gregório e Keila Costa, além das quase medalhistas em Pequim Ana Marcella e Poliana Okimoto.

13 modalidades oficiais, além de duas extras, contaram com atletas olímpicos. Isso sem falar do tênis, que contou com Ricardo Mello, 78º do mundo. Para esportes como ciclismo e boxe, as competições são as principais do ano nacional, pela importância das conquistas para as cidades. É o momento em que o patricinador percebe o quão foi importante investir.

Estão de parabéns todos os atletas, todas as 218 cidades e torçamos para que Santos ganhe o legado da Arena Esportiva, contruída para o evento.

Ano que vem tem mais. O badminton já está incluso no programa oficial e o triatlo ainda tenta obter essa honra. Os Jogos estão crescendo.

É torcer para que o esporte no interior cresça junto. Que as cidades possam buscar em peneiras locais seus esportistas e não na capital.

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