Acabou neste domingo o Campeonato Europeu de atletismo, disputado na Espanha. Foram cinco dias de disputas e,apesar de não termos tido quebras de recorde mundial, o nível foi altíssimo na pista de Barcelona.
Rússia venceu com 10 ouros e um total de 24 medalhas, à frente da França, que teve oito ouros e da Grã Bretanha, com seis. Os donos da casa, os espanhois terminaram em sexto, com oito medalhas, três de ouro.
O destaque foi Christian Reif da Alemanha, no salto em distância com 8m47, recorde do campeonato e melhor marca do ano do ano. No feminino, a russa Natalya Antyukh foi o destaque, com 52s92 nos 400m com barreiras. A seleção ucraniana do revezamento 4x100m fez 42s29, melhor do ano. A heptatetla Jessica Ennis fez 6823, melhor marca da temporada e recorde britânico.
Blanka Vasic, estrela do salto em altura, venceu com 2m03, mas não bateu o recorde mundial, que é dela, mas fez o recorde do campeonato. Na vara, outra estrela, Svetlana Fofanova foi ouro com 4m75, na ausência de Isinbaeva.
O francês Christophe Lemaitre provou ser um dos melhores velocistas da atualidade, venceu os 100m e 200m com 10s11 e 20s37. Ele foi, há poucos meses, o primeiro branco a baixar dos 10s na história. No triplo, Phillips Idowu venceu com 17m81.
No dardo, uma das disputas mais emocionantes. O norueguÊs Andreas Thorkildsen, bi campeão olímpico, conquistou o bi europeu ao lançar 88m37, pouco a frente do alemão Matthias de Zordo e do finlandês Tero Pitkämäki.
Também é interessante ver provas em que os vencedores conseguiram marcas ruins, que não podem ser comparadas com as melhores do mundo, nem mesmo com as melhores do Brasil. Nos 800m e 1500m, por exemplo, tempos deprimentes. O polonês Marcin Lewandowski venceu os 800m com 1min47s07 e o espanhol Arturo Casado levou os 1500m com 3min42s. Só para uma comparação, esse ano o Brasil já teve dois atletas correndo em 1min44s nos 800m e Leandro Oliveira já correu abaixo do tempo do vencedor.
O atletismo é um esporte muito democrático. Atletas da América Central e do Caribe costumam dominar as provas de velocidade, os africanos as provas de meio fundo e fundo, as russas dominam os saltos, principalmente no feminino. Na última Olimpíada, por exemplo, em que foram entregues 47 medalhas de ouro, 41 países subiram ao pódio.
Não há dúvidas que a Europa é um continente forte no atletismo.Mas, esse europeu, com algumas exceções deixou a desejar
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