quarta-feira, 26 de maio de 2010

Liga Mundial de polo

A seleção brasileira de polo feminino participou da fase continental da Liga Mundial de polo aquático. As derrotas para EUA e Canadá eram esperadas, mas dois empates com derrotas nos penaltis para Porto Rico não estavam nos planos.
A seleção precisa de renovação, principalmente visando os Jogos Olímpicos de 2016, quando o Brasil já tem vaga garantida. Para 2012, a vaga é muito complicada, principalmente porque vamos ter apenas oito times. Havia a expectativa de o aumento de participantes, mas APARENTEMENTE foi negada pelo COI


O site http://www.poloaquatico.com/ fez duas pequenas matérias mostrando o desempenho brasileiro na competição.Lembrando que no Pan de 2007, o Brasil não conseguiu repetir o bronze de 99 e 2003 e ficou na quarta posição, perdendo para Cuba.

Camila alerta para a situação do Brasil
A campanha do Brasil na Liga Mundial demonstrou mais uma vez a dificuldade de obter a regularidade, que é tão essencial para a ascensão entre as potências. Se realizou bons jogos contra Estados Unidos e Canadá, sendo elogiada pelos técnicos adversários, a Seleção não se impôs para cima de Porto Rico, apesar dos erros de arbitragem.

Fica a necessidade de uma urgente estruturação para que o Brasil, assim como fez a China, se consolidade de vez como potência. Camila Pedrosa deu a sua opinião:

"Acho que antes mesmo de ganhar do Canadá e EUA, o Brasil tem que ganhar de países como Porto Rico e Cuba. Com as condições que são oferecidas hoje de treinos, não conseguimos nem ganhar de Porto Rico. Na minha opinião o Brasil não foi razoavel, perder de Porto Rico não é razoável, é horrível. Uma pena pois a CBDA tem que se ligar que desse jeito o Brasil feminino não vai a lugar nenhum. E dessa vez não teve desculpa, o time estava completo com as principais jogadoras.

E essas serão provavelmente as meninas que estarao no Pan-Americano do ano que vem. Portanto se não tiver um investimanto correto o time não vencerá nem Cuba", afirmou Camila, que lembra a importância de se oferecer a chance de dedicação exclusiva ao esporte, como as chinesas têm.

"Quanto aos EUA e Canadá eles estão bem na nossa frente. A China investiu para Olimpiadas, por isso hoje elas tem um time competitivo, houve investimento e dedicação de todas. Aqui não temos nem um nem outro e é por isso que sempre estaremos bem atrás dos melhores do mundo."

Para Chiappini, a prioridade deve ser 2016

Ex-técnico da Seleção Brasileira e com longa passagem pelo feminino, o técnico do Pinheiros, Roberto Chiappini, diz que o Brasil deve iniciar "ontem"o trabalho para 2016 com uma renovação da Seleção não apenas de idade, mas sim de comprometimento de trabalho. Porém, ele ressalta que não é recomendável uma renovação radical antes do Pan-Americano de 2011.

"O objetivo a curto prazo, sem dúvida, é recuperar a medalha no Pan. Deve-se sim fazer já uma renovação pensando em 2016, com umas quatro ou cinco meninas júnior. Porém a renovação não deve ser apenas de idade, e sim selecionando quem realmente pode se comprometer com os treinos. Eu, sinceramente, não vejo como pensar em 2012, em um ano não se tira a grande diferença em relação aos Estados Unidos e Canadá.”

Sobre os resultados da Liga Mundial, ele disse ser difícil se pronunciar: “Como não assistimos aos jogos, fica difícil fazer uma análise da participação do Brasil. Mas a gente sabe como deve ter jogado contra os Estados Unidos e o Canadá. Até pelo número de superioridades vê quem teve maior volume de jogo. Eu tive, recentemente, no Canadá, e conversei com o técnico (Pat Oaten). Ele me disse que passará 2/3 do ano treinando fora com a seleção. Por aí se vê a diferença de estrutura.”

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