No masculino, depois de mais de três meses de competição, chegam as semifinais. Dois times do Rio são os favoritos, principalmente por terem trazido estrangeiros para a decisão da competição. O Botafogo, que terminou a primeira fase invicto, e o Fluminense, atual campeão da Copa do Brasil, jogam em duas partidas no Rio a semifinal diante de, respectivamente, Pinheiros e Paineiras, times que entram como zebras nessa fase.
O regulamento prevê duas partidas para a semifinal, uma na quinta e uma na sexta. Se classifica para a final, também disputada em dois jogos, o time que tiver o melhor saldo de gols na soma das duas partidas. Em caso de permanência do empate, se classifica o que teve melhor campanha na primeira fase.
Foi assim que o Paineiras conseguiu ficar entre os quatro melhores da compatição. Depois de vencer a primeira partida das quartas-de-final por 7 a 5, o time perdeu por 5 a 3 o segundo jogo e só se classificou pois terminou a primeira fase na quarta posição, uma a frente do rival da ocasião.
As finais ocorrem no sábado e no domingo. Prometem muita emoção e um pólo aquático de alta qualidade, com a presença dos melhores do Brasil e de atletas que alguns clubes trouxeram de fora do país para essa fase final. Acredito num clássico "vovô" na final, entre Botafogo e Fluminense.
O Trofeu Olga Pincirolli , o campeonato brasileiro feminino, tem início nessa quinta-feira e vai até o domingo. São apenas quatro equipes na competição, depois da confirmação da ausência do Paineiras. Os quatro times- Botafogo, Flamengo, Paulistano e Pinheiros- jogam entre sí nos primeiros dias, para a semifinal, todos os times se classificam. O Paineiras abandonou o torneio pela coincidência das datas com o vestibular.
Apesar de poucas equipes, poderemos ver um pólo de alta qualidade, com seis referências internacionais, entre elas a ítalo-húngaro Boszé Valkai (Pinheiros), a americana Coralie Simmons (Botafogo) e as argentinas Mariela e Rócio de Virgílio (Flamengo). Entre as brasileiras, destaque para Camila, Fernanda, Luiza, Flavinha, Melina, Cris Beer, Zablith e Babi Amaro.
O polo feminino, apesar de conseguir bons resultados internacionais, ainda engatinha no Brasil, com poucas praticantes e poucos clubes que investem. Uma pena.
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