A resposta é positiva. Apesar de dominar as provas de arremesso de peso e disco nos últimos 20 anos no Brasil sem sequer sofrer com uma atleta, novos talentos brasileiros estão crescendo e podem até mesmo tomar o lugar da Elisângela antes dela se aposentar.
Andressa Morais é o nome da vez entre as adultas. É um pouco mais eclética que ElisÂngela- está entre as três melhores do Brasil também no martelo, prova que Elisângela nunca teve resultados importantes. Entretanto, não é forte no peso, prova em que ElisÂngela já conquistou 17 vezes o brasileiro. No disco, ela foi vice campeã esse ano com uma marca fraca, 52m, mas tem em sua carreira o melhor resultado de 55m52, recorde sul-americano juvenil, categoria que ainda disputa pois está com 19 anos. Sua marca supera a que ElisÂngela teve há 20 anos, quando marcou 53m e recorde da categoria.
Temos ainda novos nomes surgindo. No mundial sub-17, tivemos duas atletas entre as oito melhores na prova do arremesso de peso, uma das mais fracas do adulto do Brasil. Nossa atual segunda melhor atleta é Andreia Pereira, que tem como melhor marca 16m40, distante de um resultado importante.
No mundial sub-17 deste ano, Livia Avancini ficou na quinta posição com a melhor marca de sua carreira, 14m24. Pouco tempo depois, ela marcou 14m48, melhorando ainda mais sua marca. Quem também se destacou nesse ano foi Mariana Marcelino, que ficou na sétima posição com 13m67. Ela tem como melhor marca 13m68.
Nomes estão surgindo em provas muito pobres no Brasil. Porém, precisa saber trabalhar com essas revelações. Vale lembrar que temos campeões sub-17 e sub-20 em nossa história que nunca despontaram no adulto, como foram os casos de Julio Cesar, no dardo, e Barbara Leoncio, nos 200m rasos. Temos que mudar isso
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