sexta-feira, 22 de maio de 2009

Todos os países- Bolívia, Bermudas e Canadá

Bolívia
População: 9,775,246
Área: 1,098,580
Média de idade
21
Expectativa de vida:
66
Pib: 18.94 bilhões

1936 foi a primeira olimpíada disputada pela Bolívia, que levou um atleta, o nadador Alberto Conrad, que acabou não passando para a segunda rodada dos 100m livre, ficando em 45º.Depois, foram 28 anos de ausência olímpica, até voltar a estar presente em 1964, nos Jogos de Toquio, novamente sem grandes resultados.

Em 1968, a maior equipe até então, com quatro atletas em três esportes diferentes. Na canoagem, Fernando Inchauste disputou sua segunda olimpíada consecutiva, mas novamente longe das primeiras posições. No hipismo, Roberto Nielsen-Reyes disputou a primeira de suas três olimpíadas, terminando em 34º. Ricardo Roberts e Carlos Asbun disputaram o tiro.
Em 1972, o número de atletas subiu para 11, e o tiro se estabeleceu como o principal esporte do país, levando cinco atletas, mas novamente sem resultados perto de finais. No atletismo, mesmo com três atletas disputando a maratona, nenhum chegou até o final da prova. Roberto Nielsen-Reyes acabou eliminado na primira fase do hipismo.

Em 1976, caiu para quatro o número de atletas, principalmente com a queda dos participantes do tiro. Marcos Soria, no ciclismo, foi o melhor participante, terminando em 26º no contra-relógio.

Em 1980, o país aderiu ao boicote dos Jogos de Moscou e voltou a disputar a competição em 1984, quando voltou a levar 11 atletas, desta vez em seis esportes diferentes: atletismo, judô, luta, boxe, esgrima e tiro. No judô, no boxe e na luta derrotas nas primeiras rodadas em poucos minuitos, enquanto na esgrima apenas jogos perdidos e no tiro a repetição de posições no fim do pelotão. No atletismo, resultados regulares na maratona, Juan Rodrigo Camacho em 38º.

Em 1988, apenas sete atletas em seis esportes, com novidades para natação e levantamento de peso, que não tinham sido representados pelo país em nenhuma olimpíada. Em 1992, a maior delegação até então com 13 atletas em seis esportes: Atletismo, ciclismo, judô, natação e levantamento de peso, além do tiro, que havia ficado de fora em 1988.
Em 1996, cinco esportes para oito atletas e o saltos ornamentais como novidade. Tony Iglesias foi 27º no trampolim e 30º na plataforma. Ciclismo, esgrima, natação e atletismo foram os outros esportes representados.

Em 2000, um convite levou ao país a participar do tênis com Diego Camacho, que caiu na primeira rodada em dois sets. Atletismo e natação foram os outros esportes que marcaram presença. Em Atenas, a jovem ginasta de 15 anos, Maria José de la Fuente , foi o destaque, representando pela primeira vez o esporte na olimpíada e terminando em 61º no individual geral.

Em Pequim 2008, foram sete atletas em cinco esportes diferentes. O principal destaque foi o ciclismo convidado na prova de estrada, Horacio Gallardo, que chegou a liderar uma boa parte da prova, no começo dos mais de 500km, mas depois de ser engolido pelo pelotão desistiu a da prova. Também se destacou a nadadora Katerine Moreno, que participou de sua quarta olimpíada, já que esteve presente em 1988, 2000, 2004 e 2008. Foi 64º nos 50m livre.

A decepção ficou por conta da marcha atlética, em que Geovana Irusta ficou perto do índice olímpico mas acabou fora da delegação. Ela disputou Atenas, ficou em 41,º a frente inclusive da brasileira Alessandra que foi a 48ª.
Bermudas
População: 67837
Área: 53km²
Média de idade: 41
Expectativa de vida: 80
Pib: 66.990 milhões

Desde 1936, o país só esteve ausente nos Jogos Olímpicos de 1980, quando aderiu ao boicote que se iniciou com os norte-americanos. O país tem uma medalha de bronze na história olímpica, conquistada por Clarence Hill, no boxe, em 1976. Na ocasião, venceu duas lutas e acabou nocauteado nas semifinais.
Em 1936, todos os atletas classificados, um total de 5, disputaram a natação, inclusive com um time do revezamento 4x200m que acabou não chegando na final. Em 1948, o destaque foi o saltador Frank Gosling que ficou em 10º no trampolim, numa delegação que tinha mais quatro atletas na natação e outras quatro no atletismo. Em 1952, atletismo, natação e saltos ornamentais estiveram representados.

Em 1956, apenas a vela foi para Melbourne, começando o que se tornaria o esporte mais forte do país, que lhe rendeu algumas medalhas pan-americanas. Em 1960 e 64, novamente apenas a vela presente, com um total de nove atletas e quatro respectivamente. Em 64, destaque para a quinta posição do trio da classe keelboat, que ficou bem perto da medalha.

Em 1968, atletismo e natação voltaram a disputar os jogos, mas a vela novamente foi a que teve mais atletas, assim como 72, quando o remo entrou na lista de esportes representados por Bermudas, e 1976, ano da primeira medalha do país na história.
Em 1984, depois do boicote de 1980, o destaque foi o nadador Victor Ruberry , que ficou perto de uma final B nos 100m borboleta, em 24º. A vela, novamente, ficou próximo da medalha, com o quinto lugar de Alan Burland. Peter Gray se tornou o primeiro atleta do país a disputar o hipismo nos Jogos. Em 1988, ele repetiu a participação. Em Seul, aliás, atletismo, boxe, natação, vela e tênis estiveram presentes, sem nenhum grande resultado.

Os 20 atletas que foram para a olimpíada de 1992 fizeram parte da maior delegação da história. O revezamento 4x100m medley masculino da natação levou uma equipe que disputou a final B, enquanto o país teve apenas resultados regulares na vela e os tradicionais resultados longe de finais no atletismo e na natação. Em 1996, caiu para menos da metade o número de participantes do país nos Jogos, totalizando 9, em quatro esportes. Peter Bromby disputou sua segunda olimpíada na classe star e e ficou em 9º. Em 2000, ele chegaria muito perto da medalha, ao lado de Lee White, terminando na quarta posição, no melhor dos resultados entre os seis atletas que estiveram em Sydney.

Em 2004, além dos tradicionais bons resultados na vela, a participação de Tyler Butterfield no triatlo, terminando em 35º, foi o destaque. Na classe star, Peter Bromby e Lee White ficaram em oitavo.
Sete atletas representaram o país que inventou uma nova moda no jeito de usar suas calcas, colocando assim o nome de Bermudas nos trajes que nao vao ate o tornozelo. Foram dois no atletismo, dois na natação, dois no hipismo e um no triatlo. A decepção foi a ausência da vela.

Canadá
População: 33,487,208
Área: 9,984,670 km²
Média de idade 40
Expectativa de vida: 81
Pib: 1,5 trilhões

Texto uol

Dividido por seus dois idiomas oficiais (inglês e francês) e caracterizado pela diversidade geográfica, com férteis planícies ao sul (mais quente e povoado) e por vegetação selvagem ao norte, como a tundra, o Canadá não postula entre as maiores potências das Olimpíadas de Verão. Favorecido pelo clima de temperaturas baixíssimas, o país tem nas Olimpíadas de Inverno a sua maior força.
Por isso, os esportes canadenses são divididos basicamente pelos praticados no verão e no inverno. Na época mais fria do ano, o destaque é o hóquei no gelo, jogado em ginásios fechados e em temporadas de neve. O hóquei é o esporte número um do país. Já no verão, o lacrosse se sobressai entre as modalidades.

Nas últimas Olimpíadas de Inverno (2006), disputadas em Turim, na Itália, o Canadá foi o país que mais ganhou medalhas por número de disciplinas. Em 21 eventos, os canadenses conquistaram medalhas em 10, à frente da maior potência do esporte mundial, os Estados Unidos, que foram ao pódio em nove dos 21 eventos.

Segundo maior país em extensão territorial do mundo, menor apenas que a Rússia, o Canadá ganhou em Turim-2006 o dobro de medalhas do que conquistou nos Jogos de Atenas-2004. Foram 24 subidas ao pódio na Itália contra 12 na Grécia.

O desempenho nas Olimpíadas de Verão não entusiasma os canadenses. Em Atenas-2004, foram três ouros, seis pratas e três bronzes - desempenho pior que o brasileiro. Já em Pequim, repetiu-se o número de ouros, seguidos de nove pratas e seis bronzes, o que deixou o Canadá com a 19ª colocação no quadro de medalhas deste evento. Mesmo depois de sediar, os canadenses não se empolgaram com a disputa olímpica. Na única vez em que organizaram os Jogos, em Montreal-1976, os canadenses conseguiram ficar sem um ouro (com cinco pratas e seis bronzes).

Nas Olimpíadas de Pequim, os ouros vieram de lugares inesperados, como a equipe masculina de remo, categoria Oito com timoneiro, na luta livre até 48kg com a atleta Carol Huynh, e no salto individual do hipismo, com Eric Lamaze. Dois saltadores que chamavam a atenção dos canadenses antes dos Jogos saíram com medalha: Karen Cockburn, do trampolim acrobático e Alexandre Despatie, dos saltos ornamentais.

Karen Cockburn foi muito bem no trampolim acrobático, mas ela não contava com a dedicação chinesa para levar ouros. A atleta acabou com a prata e repetiu sua posição de Atenas-2004, enquanto a chinesa He Wenna ficou com a primeira colocação. Em Sydney-2000, Karen havia ficado com o bronze.

Despatie terminou com a prata no trampolim de 3 m. Com apenas 22 anos, ele se tornou um dos ícones da história dos saltos ornamentais do país. Despatie apareceu para o Canadá e o mundo ao se tornar o mais jovem atleta a vencer um evento mundial da modalidade. Aos 13 anos, em 1998, Despatie conquistou ouro nos Jogos de Commonwealth, na Inglaterra. No ano passado, o atleta foi campeão do Pan-Americano do Rio de Janeiro.

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