E o Troféu Maria Lenk continua um show de quebra de recordes. Em mais uma etapa, com as eliminatórias ontem e as finais hoje, muitos recordes sul-americanos.
A prova dos 100m borboleta masculino talvez tenha sido a mais forte. Ao todo, cinco atletas conseguiram índice para a prova. O melhor tempo foi o da final, em que Gabriel Mangabeira venceu com 51s21, apenas 0s80 do recorde mundial e 0s8 melhor que o antigo recorde sul-americano, que era de Kaio Marcio desde 2007, com 51s99. Kaio, aliás, nadou apenas as eliminatórias e também melhorou seu tempo, marcando 51s64. O jovem Henrique Martins também baixou de 52s, fazendo um tempo incrível. Fernando Silva, cada vez melhor em todas as provas que tem disputado, também marcou o índice, assim como Frederico Castro.
Nos 100m borboleta feminino, Gabriela Silva, nossa finalista olímpica, nadou meio machucada, como ela mesmo disse, marcou 58s25 nas eliminatórias, seu recorde é 58s, mas também é presença garantida no mundial. Deynara ficou apenas 0s03 da vaga, mas está classificada nos 50m.
Nos 200m livre, recordes "apenas" nas eliminatórias. Monique Ferreira se tornou a primeira sul-americana a nadar abaixo dos 2 minutos na prova, recuperando o recorde continental que perdera para um argentina, na semana passada. No masculino, Nicholas Santos fez um temporal, com 1min46s90, quase 1s melhor que o antigo recorde sul-americano, mas não nadou a final por ter passado mal essa noite. Os revezamentos para o mundial estão quase definidos, com chances apenas para Thiago Pereira entrar, caso ele abra o revezamento para o Minas Tênis Clube amanhã.
Nos 50m costas, mais marcas históricas. Guilherme Guido fez o quinto melhor tempo da história da prova ao marcar 24s71 na final desta quinta-feira. Ele já havia feito 24s79 nas eliminatórias de ontem. Porém, em ambas as provas, ele bateu na raia enquanto nadava, o que mostra que ele poderia ter chegado muito perto, ou até ter batido, o recorde mundial que é de 24s33. Daniel também melhorou seu tempo e também está com a vaga. No feminino, Fabiola Molina, mesmo gripada bateu o recorde sul-americano, enquanto a jovem Etiene Medeiros também garantiu vaga no mundial.
Nos 400m medley, um pecado. Joanna Maranhão nadou em 4min40s01 e ficou apenas 1 centésimo do recorde brasileiro, que é dela mesmo. No masculino, Thiago nadou bem para 4min14s, 3s acima de seu recorde.
No revezamento 4x50m livre, Nicholas abriu sua prova para 21s75, muito perto de seu recorde pessoal feito ontem, 21s74. O Pinheiros quebrou o recorde sul-americano da prova tanto no masculino como no feminino.
Hoje a tarde tem mais!
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