"A gente não fala em termos de resultados, a gente fala em performânce. Se eu lutar muito bem, o resultado tem tudo para ser muito positivo" comentou Natalia Falavigna, medalha de bronze na Olimpíada de Pequim, na categoria acima de 67kg.
A atleta tem o costume de dar muita sorte nas chaves, tanto em mundiais quanto em Olimpíadas. Em Pequim, por exemplo, quatro de suas cinco principais adversárias ficaram do outro lado do quadro. Para Londres, um mini sorteio já foi realizado e sua adversária na estreia ainda não está confirmada. Mas pode ser uma coreana.
"As coreanas dominam o taekwondo no mundo inteiro. Treinei no Brasil com algumas coreanas, mas não a que vai disputar a Olimpíada. Lá, é como o futebol no Brasil. Tem muita gente boa" comentou a atleta que passou por um ciclo olímpico bem complicado.
Em 2009, foi medalha de bronze no Campeonato mundial. Em 2010, passou por algumas lesões que se estenderam no ano seguinte, ameaçando assim sua participação olímpica. Ela não lutou o pré olímpico mundial, foi mal no Pan e a vaga olímpica veio no pré olímpico das Américas, no fim do ano passado. " Agora, ela está 100% fisicamente" garante Lilian, sua preparadora física.
Na categoria de Natalia, umas seis ou sete atletas brigam diretamente pela medalha. A francesa Gwladys Épangue, campeã do pré olímpico mundial, pode ser uma adversárias nas quartas-de-final. Maria Espinosa, atual campeã olímpica, é uma rival forte, como sempre. A atleta da Jordânia, da Rússia e principalmente da Coreia estão bem também.
Natália é uma das candidatas ao pódio. Se estiver 100% fisicamente, como diz estar, as chances de medalhas.
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