O norte-americano Mark Spitz entrou para história do esporte mundial ao levar sete medalhas de ouro com sete recordes mundiais na Olimpíada de 1972, em Munique. O nadador levou os 100m e 200m livre, 100m e 200m borboleta e os revezamentos 4x100m livre, 4x100m medley e 4x200m livre.
Uma marca fenomenal, superada somente por outro fenômeno, Michael Phelps, que levou oito ouros em Pequim.
Mas, além das medalhas, Spitz inovou em Munique.
A primeira vez que alguém tinha dado um tênis ou uma roupa de alguma marca para os atletas foi em 1960. Foi o início de toda a loucura das marcas esportivas de hoje.
12 anos depois, o americano que foi a sensação de Munique foi além. Subiu ao pódio com os tênis das três listras na mão, mostrando para o mundo todo o porquê do resultado obtido(Isso, claro, na cabeça da Adidas)
As três faixas de Dassler se espalharam para os quatro cantos do mundo através da televisão.
O esporte se rendia de vez. A imagem do heroi contemporâneo, sorridente, inteligente e triunfador estava definitavamente ligado a marca que vestia.
E o fantasma de Jim Thorpe, o melhor atleta da primeira metade do século, se apagava aos poucos. Ele perdera a medalha de ouro conquistada em 1912 por ter recebido dinheiro de um clube de Beisebol, por qual depois jogaria a Liga Americana. Em 1912, era inadimissível receber dinheiro para competir, eram todos, na teoria amadores.
Em 1972 as coisas já começavam a mudar. Mas ninguém quis reclamar do sete vezes campeão olímpico.
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