Polo Aquático

As seleções de polo aquático tiveram um ano regular. Não conseguiram nada além do que se esperava, mas também não decepcionaram. As duas foram bronze no Pan e ficaram em 13º e 14º no Campeonato Mundial. Era o que se esperava.

Já escrevi aqui trilhões de vezes os problemas do polo aquático, que passam do pouco caso da CBDA com a modalidade, pelo fato da grande maioria dos atletas terem duas profissões, de uma Liga Nacional fraca, de pouca renovação. Enfim, uma lista de problemas. Mas hoje eu vou falar de futuro.

A Liga Nacional masculina está em andamento, assim como o Trofeu Olga Pinciroli, um torneio de cinco dias que é o mais importante do ano para o pólo feminino. Mas hoje eu vou falar do objetivo das seleções para 2012.

2012 é, infelizmente, um ano meio morto para nossas seleções. A chance de conquista de vaga olímpica é mínima, não tem Mundial nem Pan, eventos que a mídia dá, ao menos, um pouco de atenção. É "apenas" ano de sul-americano, em que o time feminino busca manter a hegemonia enquanto os homens buscam retomá-la, já que foram bronze em 2010

Mas será um ano cheio para nossas seleções. A vaga em Londres não deve vir, mas o planejamento e os olhos já estão em 2016. Por isso, as equipes disputam já em janeiro o Pan-Pacífico da modalidade, em preparação para o sul-americano, em março, e para o pré olímpico mundial em abril. O time masculino ainda tem uma viagem para Croácia, em 15 dias de treinamento. O time feminino joga, em fevereiro, a Liga Mundial, na fase das Américas.

São quatro meses importantíssimos para as equipes, que tanto reclamam da falta de ritmo de jogo contra países do primeiro mundo. Tempo para pegar experiência, aprender mais, trazer para o Brasil novas técnicas e táticas.

Se os resultados vierem, melhor. O título sul-americano é quase uma obrigação. No pré olímpico, fazer bons jogos e beslicar uma ou outra vitória. É olhar para o futuro e aproveitar as oportunidades.

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