domingo, 12 de agosto de 2012

Uma Olimpíada nota 6

ENCERRO COM ESSE POST, O BLOG "BRASILEMLONDRES" QUE FOI CRIADO NO DIA DO ENCERRAMENTO DE PEQUIM.
OS TRABALHOS COM O ESPORTE OLÍMPICO VÃO CONTINUAR, E O BLOG NOVO JÁ FOI CRIADO
http://brasilnorioem2016.blogspot.com

Abraços e obrigado pela visita!

Seria nota 10 se o Brasil superasse os cinco ouros, superasse as 15 medalhas e ficasse entre os 15 melhores no quadro, três recordes.

Seria 9 se fossem quebrado dois desses recordes e um terceiro quase quebrado.

Seria 8 se fosse quebrado dois desses recordes.

Seria 7 se um fosse quebrado e o outro quase quebrado.

Então, foi nota 6. Brasil quebrou o recorde de medalhas. Chegou a 17, superando os 15 de Pequim e Atlanta. Mas não superou nem igualou os cinco ouros de Atenas nem a 15ª posição de 1920, melhor posição no quadro de medalhas.

Antes dos Jogos, imaginei uma campanha com quatro ouros, quatro pratas e nove bronzes. Foi um pouco pior, mas na margem do esperado. Sabia que o recorde total de medalhas seria o "mais fácil" , o recorde de ouros complicado e ficar entre os 15 melhores muito difícil.

O número de finais, 42(na minha contagem,as finais estão abaixo) é o melhor da história, o que mostra uma evolução também. Minha contagem coloca a quinta posição de Marilson e a oitava de Paulo como final. Conta uma final para cada coletivo que foi as quartas.

E o "Se" não entra em campo. Por que o "se" é para o bem e para o mal.

Se o vôlei tivesse derrubado aquele match point, se Emanuel e Alisson tivessem virado aquele jogo, se o futebol ganhasse a final, se o juiz não punisse o Esquiva, Se Robert e Bruno cumprissem o favoritismo. Se, se, se...Se tudo isso acontecesse o Brasil teria 10 medalhas de ouro e top-10.

Mas, se os EUA entregassem um jogo na primeira fase, o Brasil não taria nem nas quartas-de-final. Foi ouro. Se o que aconteceu no mundial do ano passado acontecesse, Arthur nunca tiraria o ouro do chinês. Se a japonesa não fosse eliminada por catada de perna, difícilmente Sarah levaria o ouro na final com ela, já que havia perdido as cinco lutas que fez com ela. Se a lógica desse, Phelps NUNCA perderia uma prova para Thiago Pereira. Felipe Kitadai nunca havia ganho uma medalha nem em mundial nem em Grand Slam, se a lógica desse, terminara a Olimpíada na primeira luta.

O esporte brasileiro cresceu sim. Pouco, mas cresceu. Não o suficiente,mas cresceu. Está longe de qualquer ideal. Longe de ser uma coisa boa. Mas está crescendo,aos poucos.

ATLETISMO – NOTA 2(cinco “finais”)
Um desempenho pífio, tanto dos favoritos como dos que tentavam “apenas” uma final.

Primeiro vamos ao que tivemos de bom. Mauro Vinicius “Duda” e Geisa Coutinho chegaram à final do salto em distância e do arremesso do peso. Duda foi o único que chegou a realmente sonhar com uma medalha, saltou até que vem, mas ficou em sexto. Já Geisa, atleta jovem, foi o grande destaque da delegação, ficou em oitavo no peso, com recorde brasileiro.
A terceira final foi o 4x100m feminino, que fez o que se esperava. Chegou a final, fez recorde sul-americano mas ficou a espera que alguém errasse o bastão. Fechou em sétimo.

A maratona foi a grande prova para o Brasil em Londres. Três atletas entre os 15 primeiros, dois entre os oito. Marilson em 5º, Paulo em oitavo e Franck 13º.
Aí, tivemos as duas maiores decepções. Fabiana Murer fora da final por não querer saltar por causa do vento e Maurren fora da final por 3cm. Mas não adiantaria muito Maurren chegar a final, já que as medalhas ficaram muito perto dos 7m, marca que Maurren não atingiu esse ano. O 4x100m foi uma terceira decepção. Não pela falta da medalha, mas por sequer chegar a final, errando a passagem do último bastão, perdendo muito tempo.

Outros atletas que se esperava um pouco mais, como Fabio Gomes, Ana Claudia, Ronald Julião, Keila Costa ficaram longe da final. Geisa ficou no quase no disco. Já Bruno, Aldemir, Fabiano Peçanha, Ewelyn e Rosangela passaram da primeira fase, mas pararam na semifinal  das provas demeio fundo e  velocidade. Nilson André, Sandro Vianna, Geisa Coutinho, o revezamento 4x400 pararam logo na estreia, algumas vezes fechando raia. Laila ficou longe no dardo.
Na marcha, com Caio Bonfim, o resultado foi razoável e no decatlo, Luiz Alberto não fez sua melhor marca, mas foi o primeiro brasileiro a completar essa prova numa Olimpíada.

BASQUETE- NOTA 4 (Uma “final”)
O Basquete masculino fez o que dele se esperava. Chegou as quartas-de-final com bons jogos, perdendo apenas uma vez e para enfrentar a Argentina, sempre a Argentina. No fim, parou nas quartas-de-final. Os mesmos problemas de sempre, faltou alguém para decidir, tanto contra a Rússia(na primeira fase) como contra a Argentina. Ao menos, voltaram a honrar a camisa do Brasil e demonstraram de uma vez por todas a volta do basquete masculino ao cenário mundial.(Nota 7)

Já o basquete feminino, foi horrível. Além de perder quatro dos cinco jogos, jogou muito mal, teve a confusão da Iziane às vésperas da Olimpíada e ninguém se salvou. Erika é uma das melhores do mundo, é sim, mas nem ela apareceu bem. A derrota para Austrália, por só seis pontos, foi  enganosa. Adrianinha é a melhor armadora do Brasil sim, devia ter sido escalada, mas não está jogando nada. Faltou material humano, faltou técnico e técnica.(Nota 1)

BOXE- NOTA 9(Quatro finais)
O grande esporte e a grande surpresa em Londres. Eu não fiquei tão surpreso, todos sabem o quanto apostei no boxe nos últimos anos, mas uma prata e dois bronzes foi melhor do que eu esperava.

Esquiva Falcão fez uma baita Olimpíada, ganhou todas suas lutas até a final de forma contundente. Na final, fez uma luta absolutamente igual com o japonês. A vitória poderia ser de qualquer um dos dois e ficou com o japonês, infelizmente.  Um ótimo prêmio para ele é ser o porta-bandeira da delegação no encerramento.
Yamaguchi também foi muito bem. Medalha de bronze, venceu o cubano campeão mundial que havia o vencido por três vezes. Suas duas primeiras lutas foram iguais, daquelas em que os juízes poderiam dar a vitória para qualquer um dos dois, e deram a vitória para o brasileiro. Foram vitórias justíssimas, mas não tão contundentes quanto as de seu irmão. De qualquer forma, medalha de um bronze e um baita resultado.

Adriana Araujo venceu duas lutas e também ficou com a medalha de bronze. A primeira delas contra um atleta do Cazaquistão muito boa. A segunda, uma esperada e tranquila vitória contra uma marroquina. Na semi, cai diante da vice campeã mundial.
Everton Lopes deu um baita azar na chave e pegou nas oitavas o Sotolongo. Perdeu pro 18 a 15, com certeza avançaria mais se fosse com qualquer outro atleta. Na minha opinião, Robson foi prejudicado pelos juízes, lutou contra um britânico.

Robenilson foi outro destaque, ganhou duas lutas e foi as quartas-de-final. Também pegou um cubano que era campeão mundial, até começou bem, mas depois perdeu. Julião conseguiu uma boa vitória na estreia, mas caiu nas oitavas. Myke, mais uma vez, infelizmente, perdeu na estreia.
No feminino, Erica fez uma luta igual com a venezuelana, mas perdeu por um ponto. Já Roseli fez um ótimo quarto round mas perdeu para a chinesa.

Ao todo, três medalhas e um total de 11 vitórias, mais que o dobro das cinco conquistadas em Pequim.

CANOAGEM- NOTA 5(Nenhuma “final”)
Erlon e Ronilson chegaram a Olimpíada como possíveis finalistas na prova de c-2 1000m, principalmente depois de alguns bons resultados em Copas do Mundo. Ficaram pelo caminho, fecharam a Olimpíada em 10º, depois da segunda posição na final B. No individual, Ronilson foi para semifinal, mas ficou longe da final.

CICLISMO- Nota 5(Nenhuma “final’)
O ciclismo estrada fez o que se esperava. Posições intermediárias no contra relógio e atletas chegando no pelotão de frente na prova de resistência. Clemilda foi bem no feminino e Murilo o melhor no masculino.

No BMX, o fato de terem conseguido a classificação já foi excelente. Na Olimpíada, porém, os dois caíram, se machucaram e nem terminaram as provas.
No Moutain Bike,Rubens Donizete chegou um pouco atrás do que fez há quatro anos, fechou em 24º.

ESGRIMA- NOTA 5 (Nenhuma “final”)
Três atletas, uma vitória. Resultado mais ou menos esperado para a modalidade que continua engatinhando por aqui.  Guilherme Toldo passou na estreia por um atleta de Marrocos que tinha um ranking melhor que o seu. Depois, sucumbiu. Athos Scwantes caiu na primeira rodada, assim como Renzo Agresta, que eu imaginei que fosse um pouco mais longe. Enfrentou na estreia um atleta “ganhável”, mas que era favorito contra ele.

FUTEBOL- NOTA 6(Duas “finais”)
Uma medalha de prata no futebol masculino. Não vei o o título inédito, mas, pelas minhas previsões, o resultado foi o esperado.

Esperado também foi o resultado do time feminino.  A equipe não fez um bom ciclo olímpico, não jogou bem e foi eliminada pelas atuais campeãs mundiais. O grande problema foi a derrota para a Grã Bretanha na primeira fase, que mudou a chave das brasileiras, e as colocaram diante das japonesas

GINÁSTICA- NOTA 7 (Duas “finais”)
A medalha de Arthur Zanetti foi histórica. Ouro para ele na argola, nota de 15,900, espetacular.  Mas, no restante, a ginástica ficou bem abaixo do esperado.

No feminino, não se esperava nada além da última posição por equipes. Mas eu achei que haveria pelo menos uma final, ou no individual geral, ou em algum aparelho. Nada.
Não imaginei que Diego Hypolito fosse ser medalhista, mas ele poderia ao menos ter chegado a final do solo.

Já Sergio Sasaki brilhou, ficou na décima posição do individual geral, com uma regularidade impressionante.

HANDEBOL- NOTA 7 (Uma “final”)
Uma primeira fase quase perfeita, quatro vitórias e uma derrota,  a primeira posição no grupo. Porém, ganhou o direito de enfrentar simplesmente a campeã mundial nas quartas-de-final. A Noruega PARECE ter entregue um jogo para enfrentar o Brasil e não a Croácia ou Rússia logo de cara.

No jogo mais importante da história do handebol brasileiro,  o Brasil esteve a frente até a metade do segundo tempo. Chegou a abrir 15 a 9. Mas aconteceu aquilo. O Brasil não soube decidir o jogo. E um time campeão olímpico sabe fazer isso. E fez. A Noruega levou o jogo, 21 a 19.
O Brasil, porém, provou que está com uma das melhores seleções do mundo.  Mais uma vez. Mas precisa melhorar naqueles detalhes, os mesmos que faltaram No último mundial.

Houve uma baita evolução.

HIPISMO- NOTA 5 (Três “finais”)

Mais uma vez, os problemas com cavalos dificultaram a participação brasileira na Olimpíada. No CCE, o time competiu com apenas quatro conjuntos, já que Renan Guerreiro teve problemas com sua montaria antes da Olimpíada. No fim, o CCE conseguiu uma boa posição, ficou em nono. No individual, porém, nenhum conjunto chegou a final, ao contrário do que aconteceu em Pequim.
No adestramento, Luiza conseguiu uma nota de 65%, até boa com relação o que vinha fazendo, mas como o esperado ficou atrás na classificação. Fechou em 47º, posição pior que há quatro anos atrás.

Nos saltos, a equipe brasileira teve vários problemas, desde antes da Olimpíada. Bernardo Alves, um dos melhores do país, teve problemas com a égua e nem foi convocado. Depois , Luiz Francisco, que havia sido convocsado, também teve problemas. Aí, o Brasil foi com Caca Ribas, José Reynoso, Doda e Rodrigo.
Por equipes, a equipe ficou em oitavo, posição melhor que em Pequim. No individual, Doda e Rodrigo foram a final, mas ficaram distante da medalha

JUDÔ- NOTA 7 (Sete “finais”)
Quatro medalhas, uma de ouro. Essa era a expectativa da Confederação Brasileira e foi isso que aconteceu. Acho que ficou um gostinho de quero mais porque logo no primeiro dia, já veio a espetacular conquista de Sarah e a grande surpresa da Olimpíada, o bronze de Felipe Kitadai.

Algumas derrotas dolorosas, como a de Rafaela Silva, punida quando vencia a luta e desclassificada, e a de Leandro Guilheiro que, na categoria até 81kg, jamais tinah ficado fora do pódio em competições internacionais.
No fim, porém, Mayra Aguiar e Rafael Silva ficaram com o bronze e garantiram o objetivo cumprido.

O judô brasileiro está entre os cinco melhores do mundo.

LEVANTAMENTO DE PESO- NOTA 6(Uma “final”)

Jaqueline Ferreira conquistou seu objetivo na Olimpíada. Bateu, e bem, o recorde nacional da categoria até 75kg. Ficou na oitava posição, na melhor classificação da história do levantamento de peso nacional.

Fernando Reis sentiu o joelho e acabou não fazendo a marca esperada, parando nos 400 quilos no geral.

LUTA OLÍMPICA- NOTA 5 (Nenhuma “final”)

Joice lutou bem na primeira luta. Ganhou o primeiro round, mas acabou derrotada no segundo e terceiro  round, ficando de fora da Olimpíada, já que a russa que a venceu não foi para final.
O esporte cresce aqui no país e para a Olimpíada de 2016 promete um resultado bom, principalmente no feminino.

NATAÇÃO- NOTA 5 (Cinco “finais”)
Pelo número de medalhas, duas, um resultado até esperado. Porém, em número de finais, uma decepção só, apenas cinco finais.

Por incrível que pareça, Thiago Pereira foi o destaque da delegação brasileira, com o surpreendente segundo lugar nos 400m medley e com o esperado quarto lugar nos 200m.

Cielo não foi tão bem quanto imaginava-se, mas saiu mais uma vez da Olimpíada com uma medalha, a de bronze nos 50m. Nos 100m, foi sexto.
Bruno Fratus ficou a dois centésimos  da medalha de bronze nos 50m. Um dos momentos mais tristes da Olimpíada.
A natação feminina continua ruim. Só Joanna chegou a semifinal. Daynara foi muito mal, assim como Fabiola. Graciele foi menos mal, mas ficou longe das 16 melhores. No masculino, muitos nadaram pior do que o esperado também, como Nicholas Oliveira, Henrique Barbosa, Kaio Marcio, Daniel Ozerchowisz. Leonardo de Deus foi mal no borboleta, mas conseguiu uma semifinal nos costas. Tales arriscou bastante e quase foi para final dos 200m peito, um bom resultado.

Os revezamentos, aquela tristeza que vimos no mundial do ano passado. Ninguém quer nadar, ninguém faz marca melhor do que tem no individual, não ganha-se tempo nas trocas. Enfim, fechamos raia no medley e no livre não foi a final.
Na maratona aquática, Poliana foi caindo de rendimento durante a prova até abandonar com hipotermia.

NADO SINCRONIZADO- NOTA 5 (Nenhuma “final”)

O objetivo era claro, uma final olímpica. No primeiro dia, deu tudo certo, e elas ficaram em 12º. No segundo dia, a Coreia do Sul assumiu essa posição e as brasileiras amargaram, pela segunda Olimpíada seguida, a 13ª posição.

PENTATLO MODERNO- Nota 9(Uma final)

A conquista mais espetacular do Brasil, para fechar a Olimpíada no último evento. Yane fez o que tinha de fazer. Foi bem na esgrima, bem na natação e bem no hipismo. Abriu sua pior prova, corrida, em primeiro.

Aí, a medalha foi dela. Atirou muito bem, não correu tão bem mas garantiu a medalha de bronze de forma brilhate.

REMO- NOTA 2 (Nenhuma “final”)

Cada vez mais decadente o esporte aqui no Brasil. O esporte que deu origem aos principais clubes do Rio de Janeiro não chegou sequer a final B. E isso pela quarta vez seguida.
Anderson Nocetti venceu a Final D, ficou em 19º no geral, seu pior desempenho em Olimpíadas, já que vinha de três finais “C” em 2000,2004 e 2008.

Kyssia foi para Final C mas nem entrou em cena, já que teve problemas com  odoping. Fabiana e Luana também foram para final C.

SALTOS ORNAMENTAIS- Nota 4(Nenhuma “final’)

Com os mesmos atletas de sempre, Cesar Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso, o Brasil chegou a apenas uma semifinal e nenhuma final em Londres. Resultado um pouco melhor que há quatro anos, quando ninguém ficou entre os 18 melhores,mas pior do que podia se esperar.
Cesar Castro passou bem pelas eliminatórias do trampolim 3m mas, na semifinal, falhou em um salto quando estava no bolo pela vaga e ficou de fora.

Hugo Parisi até começou bem, com dois saltos que o colocavam entre os 18 melhores, mas depois errou e ficou de fora. Já Juliana Veloso começou errando no início e já ficou com poucas chances de avançar.

TAEKWONDO- NOTA 5 (Uma “final”)
Uma das cenas mais tristes da Olimpíada. Diogo Silva lutou machucado, chegou a semifinal da categoria até 68kg. Na semi, conseguiu um golpe com giratório na cabeça com faltando 5s e empatou a luta. Depois, perdeu na decisão dos juízes. Seguiu machucado, lutou pelo bronze, buscou uma luta que estava 5 a 0 para 5 a 5. Mas perdeu sofrendo um golpe no último segundo.

Já Natalia Falavigna foi um pouco prejudicada pela arbitragem, caiu na primeira luta contra uma coreana.

TÊNIS- NOTA 6(Uma “final”)

O tênis brasileiro até que teve um bom desempenho em Londres. A dupla Marcelo Melo e Bruno Soares venceram dois jogos e chegaram as quartas-de-final dos Jogos. Parou em Llodra e Tsonga, num jogo em que não tiveram muitas chances.
A outra brasileira, André Sá e Thomaz Bellucci jogaram bem contra os irmãos Bryan, mas acabaram eliminados. Assim como Bellucci em simples, que teve chance contra Tsonga, mas acabou eliminado na estreia.

TÊNIS DE MESA- NOTA 3(Nenhuma “final”)
No individual, Caroline Kumahara e Ligia Silva estrearam ainda na fase preliminar e venceram partidas sem maiores dificuldades. Depois, caíram contra atletas com ranking melhor. Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi já estrearam uma fase a frente e perderam no primeiro jogo, em que tiveram chances.

Por equipes, o Brasil ganhou apenas um set nos seis jogos que fez, três no masculino e três no feminino, no confronto contra Coreia e Hong Kong respectivamente.

TIRO ESPORTIVO- NOTA 4(Nenhuma “final”)
Ana Luiza Ferrão não chegou nem perto de suas melhores marcas e ficou longe da final nas duas provas que disputou. Filipe Fuzaro terminou a fossa olímpica em 17º lugar.

TIRO COM ARCO- NOTA 5(Nenhuma “final”)

Daniel Xavier ficou em 51º no primeiro dia do tiro com arco, o que o deixou numa posição ruim para o “mata-mata”. Enfrentou o 14º colocado no geral, até começou bem mas foi superado por 6 a 2.

TRIATLO- NOTA 5(Nenhuma “final”)

Pâmela Oliveira vinha fazendo uma ótima prova, saiu da natação na quarta posição, mas acabou levando um tombo logo no início do ciclismo, o que fez com que ela se desgrudasse do pelotão. Depois, fez uma corrida boa e fechou em 30º lugar.
No masculino, Reinaldo e Diogo saíram lá atrás da água e se recuperaram um pouco depois. Reinaldo ficou em 36º e Diogo em 44º.

VELA- NOTA 5(Três “finais”)
Robert Scheidt e Bruno Prada foram regulares durante a Olimpíada, mas tiveram um dia em que não foram bem, com um nono e um sexto lugares. Correram atrás durante os dias seguintes e acabaram com o bronze, depois de uma ruim regata da Medalha.

Porém, foi a pior participação da vela desde 1992. Desde então sempre veio, ao menos, duas medalhas. Dessa vez, só uma. Pior, só Fernanda Oliveira e Ana Luiza disputaram a medalha, Bimba ficou em nono. Brasil fechou com três entre os 10 melhores, metade do que tivemos em 2004 por exemplo.
Fernanda e Ana Luiza “perderam” a medalha na sexta regata, quando estavam em segundo mas a regata foi cancelada na terceira perna. Ali, elas perderam uma grande chance de ir mais longe.

VÔLEI- NOTA 9(Duas “finais”)
Se falassem para qualquer um antes da Olimpíada que o vôlei sairia com um ouro e uma prata, todos dariam risada. Os dois times chegaram desacreditados.

O feminino começou tão capenga que quase caiu fora logo na primeira fase. Precisou de uma vitória na última rodada e de uma ajuda das americanas para irem às quartas. Nas quartas, venceu Rússia daquele jeito que todo mundo viu e embalou até a final e o ouro.

No masculino, uma derrota muito dolorida. Um ouro que escapou pelas mãos. Um ouro que ninguém esperava. A prata foi boa, claro que foi boa, mas da forma que foi foi bem triste.

VÔLEI DE PRAIA- NOTA 5(Três finais)

Juliana e Larissa e Emanuel e Alison eram duplas para conquistar o ouro. Não levaram. As mulheres perderam um jogo ganho na semi e os homens sucumbiram aos alemães na final.
Juliana e Larissa vinham numa Olimpíada quase perfeita. Venceram o primeiro set contra Kessy e Ross na semifinal, mas aí perderam o jogo que estava na mão. O que pareceu e ficou evidente é um claro desentendimento entre as duas. Na disputa do bronze, elas perdiam por 19 a 16 o segundo set depois de terem sido “esmagadas” no primeiro por 21 a 10. Mas aí, algo aconteceu, elas viraram, voltaram ao jogo e conquistaram o bronze.

Emanuel e Alison faziam uma Olimpíada boa, salvaram match point nas quartas-de-final , fizeram um grande segundo set na final. No tie breake, os alemães brilharam, abriram 14 a 11. Os brasileiros salvaram três matches points mas depois deixaram os alemães abrirem dois pontos.
Ruim foi Maria Elisa eTalita terem caído nas oitavas e pior ainda Ricardo e Pedro Cunha nas quartas. Eles jogaram sem vontade alguma nas quartas contra os alemães.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Faltam dois dias

Faltam dois dias para o fim da Olimpíada e o Brasil ainda está entre o ceu e o inferno. O ceu de alcançar ou superar os cinco ouros e concretizar a melhor participação na história dos Jogos ou o inferno de terminar com apenas dois ouros e fazer a pior campanha dos últimos doze anos.

A manchete que vai ficar para sempre na história de Londres 2012. É isso que, infelizmente, vai valer para posteridade.

E não devia ser assim.

Quase 90% dos ouros já foram entregues, quase todos os esportes já foram definidos, já se foram 14 dos 16 dias de Olimpíadas. Ou seja, já deu para ver a quantas anda o esporte brasileiro.

O esporte brasileiro não será melhor ou pior caso Esquiva derrote o japonês, caso o Brasil leve os dois ouros no vôlei ou caso o futebol masculino finalmente desencante.

O esporte brasileiro é isso que vimos em todos esses dias. São nove ou dez modalidades brigando pela medalha, o resto fazendo figuração e brigando no máximo para chegar à finais. Não que seja ruim brigar "apenas" por finais, mas essa ainda é nossa realidade na maioria dos esportes.

É injusto você avaliar uma participação na Olimpíada em função dos ouros. Um pouco menos injusto, e já mais democrático, é avaliar a participação pelo total de medalhas. E,nesse quesito, o Brasil já bateu o recorde histórico, com 16 no total.

Basta um gol do Neymar, um nocaute de Esquiva e o vôlei manter essa tradição de ser o melhor do mundo para que o esporte brasileiro vire uma potência? Não, não é assim...

Mas, caso tudo isso aconteça, o Brasil chegará a seis ouros e ficará entre os 15 melhores do mundo.

Também não será uma Olimpíada desastrosa caso o japonês confirme o favoritismo contra o Esquiva, os vôleis percam suas finais e fiquem com duas pratas, o que já é muito mais do que o esperado antes da Olimpíada, e se o Brasil mantenha a tradição de não ser campeão no futebol.

As medalhas são importantes, mas são relativas.

É legal ganhar medalha. Claro que é. Mas é importante olhar para o esporte no geral e não só nesse tal numerinho do quadro.

O que dá para tirar dessa Olimpíada é que o esporte brasileiro cresceu. Não muito, mas cresceu. Não o suficiente para chegar bem aos Jogos no qual será sede, mas cresceu.

O número de medalhas com relação a Pequim cresceu. O número de finais está igualado em 38, podendo aumentar dependendo dos resultados de amanhã e domingo.

Mas, para mídia, a distância da gloria à derrota está nisso. Nessas quatro finais que o Brasil  vai disputar nas próximas 40 horas.

Essas quatro vitórias separam do "Brasil se prepara bem para sua Olimpíada em casa" do "Brasil amarela e fica atrás de Coreia do Norte,Etiopia e Quenia".

Não era para ser assim.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Medalhas sofridas

Toda Olimpíada tem aquela derrota sofrida. Aquela que realmente você fica triste depois que acaba a disputa. Não porque o atleta caiu, nem porque o juiz roubou. Aquela que você sai com o gostinho de "Era para ter vindo".

Hoje, tivemos dois exemplos dessas medalhas. Emanuel e Alison, que ficaram com a prata, e Diogo Silva, que ficou na quinta posição.

Diogo Silva foi impressionante. Ganhou suas duas primeiras lutas e foi a semifinal. Lá, perdia por 5 a 1 faltando 10s. Para se ter uma ideia, é como se um time tivesse perdendo de 3 a 1 aos 44 do segundo tempo e empatasse o jogo. Foi o que Diogo fez. Faltando 10s, deu um chute giratório na cabeça que lhe rendeu quatro pontos e a luta ficou empatada.

Isso porque ele estava com o joelho e o tornozelo machucados. Foi atendido diversas vezes durante a luta. Continuou até o último segundo e empatou. Depois de um golden point igual, perdeu na decisão dos juízes.

Depois, na disputa do bronze, continuava machucado. Perdia de 5x0 quando, aos poucos, foi tirando a diferença até empatar em 5 a 5 faltando uns 15s para o fim. A luta ficou aberta, mas Diogo acabou sofrendo um golpe no último segundo, perdendo o combate e a medalha.

Diogo lutou machucado e conseguiu igualar lutas perdidas. Foi um monstro.

Emanuel e Alison vacilaram bastante hoje, principalmente no primeiro set, quando os alemães abriram caminho para vitória. Perdia por 14 a 11 o tie breake e foram buscar. Salvaram três matches points e igualaram o jogo. Estava se desenhando a maior virada da história do vôlei de praia.

Mas, deixaram com que os alemães fizessem 16 a 14 e se tornassem campeões olímpico.

Foram até o fim, mas não conseguiram. Entretanto, estão com uma medalha no peito, a de prata.

Essas duas foram derrotas muito sofridas, mas tivemos outras aqui em Londres. Tiago Camilo e Maria Suelen no judô, Bruno Fratus e Thiago Pereira na natação e Robenilson no boxe. Todos esses a uma luta ou a poucos centésimos da medalha.

Derrotas amargas. Mas que servem para muita coisa.

Um dia, ainda entenderemos o porquê.

Quanto as medalhas, sigo com o palpite de quatro ouros e 17 medalhas no total. Os outros dois ouros podem vir do futebol, dos dois vôleis ou por que não dos boxes? E as duas medalhas que faltam para chegar a 17 viriam do vôlei masculino e da Natália Falavigna. Ou quem sabe da classe 470 da vela, ou de um dos revezamentos do atletismo, ou do Marilson, ou da Yane...

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Esporte


O esporte brasileiro não é bom. Longe disso. Tem inúmeros problemas em todos os setores, desde os cartolas até os próprios atletas. Não é bom um país de quase 200 milhões de pessoas brigar por “migalhas” na Olimpíada e bla bla bla.

Isso tudo é verdade.

Mas tudo é um processo. E acho que o Brasil está indo por um bom caminho no esporte. A Olimpíada está acabando, e antes de analisar se conseguimos bons ou ruins números no quadro de medalhas, temos coisas a lembrar.

Até Pequim, o Brasil vivia das mesmas modalidades. Sempre era Atletismo, futebol, judô, natação,vôlei, vela e vôlei de praia.

Para Londres, as coisas mudaram um pouco. Já aparecemos de uma vez por todas na ginástica, o boxe brasileiro brilhou e ainda espero pelo menos uma medalha do taekwondo. O basquete ressurgiu, apesar da derrota. O handebol feminino está notadamente entre as cinco melhores seleções do mundo.  O pentatlo moderno tem Yane entre as seis melhores do mundo.

É pouco. Sim, é pouco, mas é um avanço.

O atletismo teve um desempenho pífio até o momento. Apenas duas finais. Talvez até consiga uma medalha com um dos revezamentos 4x100m ou com Marilson, mas de  qualquer forma o resultado está triste. Porém, vale lembrar que uma semana antes da Olimpíada, o Brasil fez sua melhor participação na história de um mundial sub-17. Algo está melhorando. Nos últimos dois anos, metade dos recordes brasileiros em provas olímpicas caíram, coisa que não acontecia há muito e muitos anos.

O boxe brasileiro faz, e falo aqui desde 2009, um trabalho muito bom. Com apoio da Petrobrás, a Confederação montou uma seleção permanente, que viaja para intercâmbios, participa de competições, qie vivem num clima muito bom. Resultado são essas três medalhas.

O judô e o vôlei são referência para o mundo inteiro. Independente dos resultados nas finais, todos sabem da estrutura da modalidade por aqui. O judô conseguiu quatro medalhas numa modalidade que é muito dividida entre muitos países e que até o Japão penou para subir ao pódio, levou apenas um ouro.

A natação saiu de Londres decepcionada com apenas duas medalhas. Isso já mostra uma evolução, já que de 2004, todo mundo saiu feliz, mesmo sem ter conquistado medalhas. Na natação masculina há um avanço, na feminina um retrocesso. Mas, a geração que está vindo, não a de 2016, mas a de 2020 é muito boa.

Infelizmente, da vela não pode se achar muitas coisas boas. Mesmo se vier o bronze de Fernanda e Ana Luiza, será a pior participação desde 1992. A Confederação está atolada em dívidas, o time não se renova, as chances são as mesmas de sempre.

Taekowndo e ginástica ainda convivem com constantes brigas entre atletas e confederações. Mas são esportes que até outro dia chegavam à Olimpíada para participar e hoje brigam por medalhas. Mas, claro, precisa de renovação. Essa geração de taekwondo é bem fraca, assim como a ginástica feminina. Já a ginástica masculina tem uma equipe muito forte atualmente e outra que está vindo por aí...

Isso aqui não é elogio nem crítica às confederações, nem aos cartolas nem a ninguém. São só constatações de coisas que foram vistas nos últimos anos e, claro, nessa Olimpíada.

Não acho que as coisas estejam perfeitas, longe, muito longe disso. Mas há um caminho traçado em algumas modalidades.

Outras, ainda precisam pegar o lápis para iniciar o traçado. Mas isso vem em outro texto...
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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Idas e vindas

O esporte é incrível por diversos motivos, mas acho que o principal deles é o fato de a gente nunca saber o que vai acontecer.A gente fica quatro anos analisando os resultados, vendo provas, lendo sites estrangeiros, conversando com atletas, criando teorias de quem pode ou não pode conquistar medalhas. Aí, chega a Olimpíada e a gente vê que é impossível prever qualquer coisa.

O maior exemplo disso em Londres foi a natação. Todo mundo começou a Olimpíada achando que Locthe ia ser o cara e Phelps um mero coadjuvante. E foi o que aconteceu no primeiro dia. Aí, o Lotche, que na teoria era O CARA, fica fora do pódio nos 200m livre e ele não é mais o cara. O cara vira o Yanick Agnel, da França, que levou dois ouros logo no início da Olimpíada. Aí o Phelps perde sua principal prova, os 200m borboleta, e todo mundo acha que ele acabou. Vai para os 200m medley, uma prova símbolo do duelo entre os dois, enquanto o francês Agnel já tinha até sido esquecido. Aí o Phelps ganha do Lotche e vira o cara da Olimpíada, encerrando de maneira espetacular sua carreira olímpica.

No período de uma semana, Phelps e Lotche foram do inferno ao ceu e do ceu ao inferno.

Cielo passou os últimos quatro anos como herói nacional, como o cara imbatível, aquele que nunca perde e tal. Enquanto isso, Thiago Pereira sempre ofuscado, criticado e ouvindo frases do tipo "Ele só ganha Pan" e "O cara vai ser quarto lugar sempre".
Aí, em Londres, Thiago ganha uma medalha numa prova que nem é a sua enquanto Cielo sai com o bronze dos 50m livre e fora do pódio nos 100m

O vôlei feminino começou desacreditado, ganhou da Turquia aos trancos e barrancos, perdeu da Coreia, dos EUA. Aí todo mundo achou que tudo tinha acabado, que essa geração de Pequim não servia mais para nada. Eis que elas ganham da China, também errando bastante, passam pela Servia e chegam as quartas de final como quartas colocadas, contra a campeã do outro grupo, a Rússia. Aí vencem por 3 a 2 depois de salvarem seis matches points.

Já estava na boca de todo mundo "Ah, mais uma vez as meninas perderam, elas não são decisivas e bla bla bla". E foi a sétima vitória em oito tie breakes esse ano. Espero que elas não voltem a cair no conceitos.

O Bolt acho que é o próximo a entrar nessas idas e vindas. Ele ganhou os 100m e todo mundo fala que ele é gênio, imbatível, sabe tudo e tal. Mas há tempos sabe-se que para os 200m ele não é tão favorito assim...

O esporte é feito de idas e vindas.

O Brasil encerrou mais um dia com oito medalhas no quadro, dois ouros, uma prata e cinco bronzes mas com mais quatro garantidas, ainda não sabendo-se a cor: Duas do boxe, uma do futebol e outra do vôlei de praia.

Ou seja, são 12 medalhas certas.

Ainda mantenho a ideia de 17. E quatro de ouros, que era a aposta inicial.

Com a perda do vôlei de praia feminino hoje, acho que os outros dois ouros virão do futebol e do vôlei de praia masculino.

As outras três medalhas podem vir do hipismo, vôlei de praia feminino, Diogo ou Natalia no taekwondo ou Poliana Okimoto.

Também podem vir do atletismo, com os revezamentos 4x100m e o Marilson, ou basquete masculino ou Yane Marques.

Siguimos em frente. Faltam só cinco dias...

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Derrotas e vitórias

O Brasileiro tem uma capacidade monstra de desmerecer tanto "seus prórios" atletas quanto os estrangeiros. É sempre "O Brasil deixou o outro time virar". " O Brasil se perdeu em quadra". " O Brasil falhou". " O Brasil pecou"

Se o Brasil falhou ou pecou não foi de graça. O Brasil falhou ou pecou porque o outro time foi bem. E foi exatamente o que aconteceu agora há pouco no handebol feminino.

O Brasil jogou bem enquanto conseguiu. Foram 45 minutos liderando o jogo mas aí a Noruega encaixou a defesa de uma forma que não tinha como passar.

Aí, estava na cara que o Brasil iria perder. Não conseguia fazer um arremesso, a não ser alguns da linha de 9m, que poucas vezes assustavam.

De 15 a 9 para 21 a 19.

Triste. Mas o normal era o Brasil perder. Jogou contra as campeãs mundiais e olímpicas. Jogou contra a seleção que, tradicionalmente, tem a melhor defesa do mundo.

E essas coisas não acontecem só com o Brasil. Ontem, no vôlei de praia, aconteceu o contrário. Emanuel e Alison salvaram matches points contra os poloneses e avançaram.

No futebol feminino, ontem, os EUA estavam atrás no placar contra as canadenses. 0 x 1, 1x2 e 2x3. No fim, 4x3 para as americanas, com um gol aos 17 minutos do segundo tempo da prorrogação.

O esporte é legal por causa disso.

A propósito, com a derrota de Pedro Cunha e Ricardo ontem, acho que ficou um pouco mais difícil, mas ainda confio em 17 medalhas. E os quatro ouros, agora podem ser cinco depois de Arthur Zanetti ontem.

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domingo, 5 de agosto de 2012

Da onde eu acho que vão vir 17 medalhas


Falei aqui ontem que ainda acredito que o Brasil chegue a 17 medalhas, número que imaginei no início da Olimpíada.
No momento, o Brasil está com sete, um ouro(Sarah), uma prata(Thiago Pereira) e cinco bronzes(Mayra,Rafael,Kitadai, Cielo e Robert/Bruno).

Segundo  o que imaginei, achei que o Brasil fosse estar um pouco melhor nesse instante, já que apostava no ouro do Cielo e da vela. Mas, numa Olimpíada, sempre há surpresas boas e ruins.
Ainda aposto nos quatro ouros e nas 17 medalhas. Números que falei aqui em 2010, depois em 2011, depois no início das Olimpíadas.

Os dois ouros do vôlei de praia ainda podem acontecer. Juliana e Larissa e Emanuel e Alison são favoritos. Um terceiro ouro, agora, estou apostando no futebol, já que o Uruguai, que era meu favorito, foi eliminado.

Aí o Brasil fecharia com quatro ouros, que era a minha ideia inicial.
As outras sete medalhas viriam de várias modalidades, para chegarmos ao número de 17. Primeiro, as medalhas mais “prováveis”:

Arthur Zanetti na ginástica, Adriana Araujo e Esquiva Falcão do boxe e vôlei de praia masculino, com Pedro Cunha e Ricardo.
Aí, faltariam três para completar o número de 17, que poderia vir:
Maurren, basquete masculino, Doda e/ou Rodrigo Pessoa, handebol feminino, Poliana Okimoto, Yane Marques, classe 470 da vela, Diogo Silva e Natalia Falavigna do taekwondo e os vôleis masculinos e femininos. As doze  medalhas citadas são mais difíceis de sair, mas acredito que três delas venham para se completar 17.

Isso sem contar alguns imponderáveis que podem acontecer, como foi o caso de Felipe Kitadai, e pode ser os casos dos revezamentos 4x100m masculino e feminino, Marilson, Yamaguchi Falcão, a equipe do hipismo, a Aline da luta ou o Fernando do levantamento de peso.

Não digo que caso o Brasil chegue ao número de 17 medalhas, quatro delas sejam de ouro, seja  um resultado bom. Mas será um resultado esperado.

E não me venha com aquelas histórias que os brasileiros amarelam, que as coisas só acontecem com a gente e bla bla bla
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sábado, 4 de agosto de 2012

Não vou resumir o dia

Não vou resumir o dia. Todo mundo sabe o que aconteceu de bom e de ruim hoje.

Toda Olimpíada é assim. Passa a primeira semana de competição e todo mundo começa: Ah, brasileiro é amarelão. Ah o Brasil está atrás de Coreia do Norte e Cazaquistão no quadro de medalhas. Ah, os brasileiros amarelam. Ah, tudo é uma bosta.

Nem tudo é uma bosta.

Os torcedores que tem esperanças onde não precisa ter tanta. O Duda hoje, por exemplo. Passou em primeiro na eliminatória. Ótimo resultado, mas um salto de 8m11 não é lá essas coisas em termos de medalha. Foi lá e ficou em sétimo. Um bom resultado, mas era difícil de qualquer forma uma medalha.

Fabiana Murer errou.Errou feio hoje. Mas eu ouvi muito "Só acontece com brasileiro". E não é assim. Na Olimpíada, mais da metade das provas tem uma surpresa e tem um favorito eliminado cedo. Quando a Maurren foi ouro em 2008, no salto em distância, a favorita portuguesa, Naide Gomes, queimou os três saltos nas eliminatórias e ficou de fora da final.

Cielo era o favorito nos 50m e ficou com o bronze. Quantos favoritos ficam com o bronze? Muitos, muitos e muitos. O bicampeão olímpico Kenenisa Bekele, por exemplo, ficou em quarto hoje nos 10000m. Acontece.

E não é só com brasileiros.

Muita gente está decepcionados com o futebol feminino. O time brasileiro não é bom, fez um ciclo olímpico ruim e perdeu para as atuais campeãs do mundo. Quem está decepcionado? Elas fizeram exatamente o que se esperava. Ninguém decepcionou, ninguém amarelou, """Só"" jogaram mal.

No quadro de medalhas, a gente tem o Brasil com uma medalha de ouro. Para quem foi realista, estamos onde esperávamos estar. Por outro lado, a Austrália tem apenas uma medalha de ouro também. UMA. E a natação já acabou, e eles tem só UM OURO. Queria ficar no top-5 do quadro de medalhas e estão lá atrás...Lá atrás.

Outra coisa. Muita gente está triste com os resultados do Brasil no judô, que o Brasil perdeu algumas medalhas certas como Guilheiro e Thiago. E o Japão, que é o Japão, que era favorito a uns sete ou oito ouros levou só um. Só um ouro no judô. O judô masculino, aliás, não ganhou nenhum ouro.

Enfim, as coisas não acontecem só com o Brasil. E quem foi realista, os resultados estão dentro do previsto. É que tinha uns loucos pensando em três ouros no judô, ouro do Everton Lopes, do Diego Hypolito. As coisas não são assim.

Bom, é isso aí.

Ainda acredito em quatro ouros e 17 medalhas no total. Números que eu imaginei no início da Olimpíada.

Toda Olimpíada é assim. Temos surpresas e decepções.

Bom ou ruim, o Brasil está dentro do previsto

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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Resumão 7º dia

Um dia de altos e baixos do Brasil. Boas notícias como uma medalha de bronze no judô, vitórias importantes no vôlei de praia, uma final no atletismo com a melhor marca. Mas, notícias ruins como o não ouro de Cielo, a derrota no futebol feminino, a eliminação do basquete feminino.

Na prova mais esperada para a natação brasileira, ficou um gosto de decepção. Cesar Cielo não nadou bem, largou mal e acabou com a medalha de bronze, apenas 0s02 a frente de Bruno Fratus que ficou na quarta posição. Florent surpreendeu a todos e ficou com a medalha de ouro. E a natação brasileira acabou sua participação com apenas cinco finais e duas medalhas, um resultado pífio perto do esperado. Em número de medalhas, o resultado até que foi bom, mas em finais, horrível.

No judô, um dia muito bom. Rafael Silva ficou com a medalha de bronze e Maria Suelen fechou na quinta posição.Rafael fez uma boa campanha, mas poderia ser um pouco mais agressivo na luta de quartas-de-final quando perdeu na "bandeirinha" para o russo. Mas, tudo bem, a medalha veio pela repescagem, também com vitória na bandeirinha.

Maria Suelen encerrou a campanha do judô feminino com a quinta posição. Duas vitórias, uma derrota nas quartas para uma japonesa. Depois, uma vitória contra húngara e a derrota para a campeã olímpica de 2008.

No primeiro dia do atletismo, grande destaque para Mauro Vinicius "Duda", que terminou as eliminatórias com o melhor salto, 8m11.Ele está muito bem, pode ser que brigue por um lugar lá nos lugares de cima. Ele ainda fez um salto 8m07. Rosangela Santos fez uma marca espetacular nos 100m, 11s07, que só não vale recorde sul-americano porque o vento estava acima de 2 metros por segundo. Está na semifinal.

De resto, resultados ruins. Geisa e Joelma fora dos 400m rasos, assim como Keila no triplo e Andressa de Morais no disco. Andressa foi a melhor das quatro, pois ficou a poucos centímetros da vaga e teria se classificado com o primeiro lançamento, mas queimou e ficou sem marca no início.

O basquete feminino se afundou de vez. Perdeu para o Canadá e ficou de fora das quartas-de-final pela segunda Olimpíada seguida. Um time patético, que não jogou absolutamente nada em nenhuma das partidas. No máximo, uns três minutos e pouco de sobriedade. De resto, nada.Quem também não jogou nada foi o futebol feminino, que perdeu por 2x0 para as japonesas. Não tem o que falar, dessa vez o time jogou mal mesmo, ao contrário das últimas quatro Olimpíadas, e termina pela primeira vez fora da semifinal.

No boxe,o terceiro brasileiro derrotado. Julião Neto pegou o mesmo porto-riquenho que o venceu no mês de maio, no Rio de Janeiro e acabou derrotado de novo. No handebol, derrota esperada para a Rússia e agora a definição da primeira posição da chave bem embolada, com um tríplice empate entre russas, croatas e brasileiras.

Jaqueline Ferreira fez um bom resultado no levantamento de peso, ficou na oitava posição da categoria até 75kg, a melhor mulher da história do Brasil na modalidade. Entrou para bater o recorde brsasileiro e conseguiu. É isso.

No remo, Anderson Nocetti ganhou a final D e fechou na 19ª no skif simples, sua pior participação em Olimpíadas. Quem também teve o pior desempenho da carreira foi Juliana Veloso, também longe de uma semifinal. No tênis de mesa, o Brasil foi eliminado por equipes no masculino e no feminino,  ganhando apenas um set nos seis jogos.

Na vela, Robert  Scheidt e Bruno Prada tiveram um bom dia, mas os britânicos estão quase imbatíveis. A regata da Medalha é domingo e õito pontos separam as duplas. A medalha já está garantida, só falta saber de que cor que é. Na classe 470, Fernanda e Ana Luiza tiveram um começo regular, estão em sétimo, mas no bolo.

O vôlei feminino não depende só de sí para ir às quartas-de-final. Hoje, perdeu três matches points para matar o jogo no quarto set e acabou vencendo a China só no tie breake. Resultado, está com apenas quatro pontos na classificação geral e, além de vencer a Servia, precisa de uma combinação de resultados.

OUTROS PITACOS
No atletismo, nas duas primeiras provas com medalhas, uma surpresa no peso, um polonês levou ouro, e uma "barbada" nos 10000m, com vitória da Dibaba.

No vôlei de praia, os campeões olímpicos Rogers e Dalhausser caíram nas oitavas-de-final diante de uma dupla italiana, 2x0.

O judô acabou com o ouro do francês Teddy Rinner, no masculino, e com Idalys Ortiz no feminino. Com isso, o Japão fecha a campanha com apenas uma medalha de ouro. Nenhuma no masculino.

Missy Franklin foi espetacular nos 200m costas e levou o ouro quebrando o recorde mundial. Nos 800m, Katie Ledecky foi ouro. Duas jovens americanas que brilharam.

O quadro de medalhas agora aponta os EUA como líder, com 21 ouros a 20. Disputa intensa. E agora tem o atletismo, em que os americanos vão muito bem.

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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

7º dia

Hoje termina o judô, esporte que atualmente é o que mais tem medalhas na história olímpica.
E se Rafael Silva ou Maria Suelen não conseguirem medalhas, o judô vai sair com um saldo negativo, apesar de ser a melhor campanha da história. Na natação, uma chance de dobradinha nos 50m, enquanto na vela tem a estreia da classe 470 feminino. No futebol feminino, jogo decisivo com o Japão.O Brasil estreia no levantamento de peso, volta a jogar no tênis de mesa e finalmente começam as competições de atletismo. Vale lembrar que hoje começas as oitavas-de-final do vôlei de praia.
Rafael Silva tem uma chave relativamente fácil até as quartas-de-final. Se lutar metade do que sabe, já chega para pegar o perigoso russo nas quartas. Já Maria Suellen já começa com uma difícil francesa mas, se passar, pega uma tunisiana e aí nas quartas lutaria com uma japonesa. É azarão.
Nas piscinas, o sonho de duas medalhas na mesma prova. Bruno Fratus parece estar muito bem, muito mesmo. Nadando fácil. E Cielo, claro, é o grande e super favorito ao ouro nos 50m. Hoje tem também as eliminatórias dos 50m livre, em que Graciele pode sim passar para a semifinal e o 4x100m medley. O revezamento brasileiro está todo detonado, se chegar na final já será um lucro. Uma pena pois no papel é um time muito bom.
E começa o atletismo hoje. O Brasil não deve estar em nenhuma das finais de hoje, mas já tem várias eliminatórias. Keila saltou bem recentemente e tem tudo para obter uma vaga no triplo.Geisa deve se garantir na semi dos 400m e Joelma deve ter mais dificuldades. Na parte da noite aqui em Londres, Rosangela tenta uma vaga na semi dos 100m e Mauro Vinicius é sim um dos favoritos para chegar a final do salto em distância. Andressa tem que arremessar uns 62m para ir a final do disco. Esse ano ela já tem 64m, mas ainda não é tão regular.
O futebol feminino joga a vida hoje contra o Japão, pelas quartas-de-final. O time ainda não encaixou o jogo e enfrenta as atuais campeãs mundiais. Será um jogo equilibrado, que dá para o Brasil ganhar. Mas, as japoneses são favoritas.
Logo pela manhã,o  Brasil pega a China no vôlei. Aí sim é um jogo importante e decisivo.Se perder, está quase fora. Se ganha "só" de 3x2 ainda não serve. Precisa vencer por 3x1, como já fez esse ano no Gran Prix, se quiser sobreviver.
Quem também tem dia decisivo é a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada. Estão bem atrás dos britânicos e precisam recuperar uns seis ou sete pontos, no mínimo, para chegar com alguma chance boa na regata da Medalha. Também será ver como será a estreia de Ana Luiza e Fernanda, se elas vão realmente brigar pelo pódio na 470, já que as demais classes brigarão, no máximo, por uma regata da Medalha.
Não tão decisivo assim, mas um jogo importante será o Brasil X Rússia de handebol feminino. Deve decidir o primeiro lugar do grupo,mas valerá mais como uma vitória de moral, já que na outra chave não tem muito de quem fugir. Só tem pedreira.
Nas areias, o início das oitavas-de-final.Nenhuma dupla brasileira vacilou na primeira fase, terminaram com doze vitórias em doze jogos. Não vacilaram quando podiam, agora realmente não pode. Já li em alguns lugares que a final pode ter duplas do mesmo país e em outros lugares li que não pode. Eu realmente não sei. Mas a verdade é que as quatro duplas estão numa chave boa.
Hoje, Juliana e Larissa pegam holandesas que não assustaram ninguém, inclusive perderam para Maria Elisa e Talita na primeira fase. Pedro Cunha e Ricardo pegam os espanhóis Herrera e Gavira, um pouco mais perigosos, mas que não devem atrapalhar a vida dos brasileiros. Um dos espanhóis, aliás, foi prata em Atenas, perdendo a decisão exatamente para Ricardo que, na época, jogava com Emanuel.
No boxe, Julião Neto tenta a revanche contra o porto-riquenho que o venceu no pré olímpico das Américas, no último mês de abril, no Brasil. Vitória vale vaga nas quartas na categoria até 52kg
O tênis de mesa tenta uma improvável vitória por equipes. No masculino, o trio brasileiro pega Hong Kong. No masculino, elas pegam a Coreia. No levantamento de peso, Jaqueline Ferreira tentará ficar entre as oito, o que seria o melhor resultado da história da modalidade no feminino. No remo, Anderson Nocetti rema a esquecida e pouco importante final D no single skiff. Nos saltos ornamentais, Juliana Veloso tenta uma vaga entre as 18 semifinalistas do trampolim 3. Ela pode conseguir, mas não está tão bem quanto há oito anos quando, inclusive, quase foi finalista em Atenas.
Em suma, um dia importantíssimo para o Brasil.
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Resumão 6º dia

Uma dia em que o Brasil conquistou a quarta medalha aqui em Londres, mas que ficou um gosto de quero mais. Isso porque Thiago Pereira ficou na quarta posição dos 200m medley, numa prova similar a que fez nas últimas grandes competições, virando em segundo e chegando em quarto. Se o vôlei de praia conseguiu duas vitórias e fechou a primeira fase com as quatro duplas com 100% de aproveitamento, o basquete masculino conheceu sua primeira derrota. No boxe, mais uma vitória e o segundo boxeador nas quartas-de-final.

Mayra Aguiar fez seu papel no judô. Ganhou fácil suas duas primeiras lutas e foi para semifinal. Lá, enfrentou uma velha conhecida, a Kayla Harrison. No décimo combate entre elas, a sexta vitória da americana, numa luta muito equilibrada mas que a americana mereceu ganhar. Depois, outro show na disputa do bronze e  a quarta medalha brasileira aqui em Londres.
No masculino, Luciano Correa fez o que dele se esperava. Venceu bem a primeira luta, mas encarou nas oitavas-de-final o número dois do mundo, Henk Grol. Perdeu e ficou sem chances de medalha.

Na natação, Thiago Pereira fez seu melhor tempo sem traje mas não conseguiu a medalha. Ficou na quarta posição, depois de virar para os últimos 50m em segundo. Forçou demais, principalmente no nado peito. Mas, sai da Olimpíada no lucro, com a tão sonhada medalha, prata, conquistada nos 400m medley.
Nos 50m livre, uma esperança até de dobradinha no pódio amanhã. Cielo passou bem para final, assim como Bruno Fratus. Os dois no bolo da briga pela medalha, parece até que soltaram um pouco.

No vôlei de praia, duas vitórias e os 100% de aproveitamento das quatro duplas brasileiras. Maria Elisa e Talita venceram no terceiro set as australianas enquanto Emanuel e Alison passaram pelos italianos. Agora, que venham as oitavas, que já começam amanhã.
E o sorteio das chaves foi bom para as brasileiras. Juliana e Larissa e Maria Elisa se enfrentam numa eventual semifinal. Juliana/Larissa não pegam nenhuma dupla top-5 do mundo até as quartas enquanto as outras brasileiras pegam, se passarem das oitavas, Kessy e Ross nas quartas, um confronto ganhável. No masculino, Ricardo e Pedro Cunha, se passarem, pegam Brink e Reckermann no jogo das quartas.
No basquete masculino, uma dolorosa derrota para Rússia, num jogo que estava na mão Mas, o lado positivo é que a equipe mostrou mais uma vez que pode sim jogar contra os melhores do mundo. E  o Larry, armador reserva, entrou bem, mostrando ser uma boa opção quando Huertas cansar.

No boxe, outra vitória Esquiva não tomou conhecimento de seu adversário, liderou a luta contra o atleta do Azerbaijão desde o início e agora está nas quartas. Brasil já tem dois nas quartas e três nas oitavas. O boxe vai trazer boas surpresas.
No hipismo e no tiro, não deu para os brasileiros. Filipe Fuzaro fez uma marca longe de seu melhor, que é de 144, e ficou de fora da final da fossa dublê. No hipismo, Luiza se apresentou bem, conseguiu uma nota acima de 65%, o que é muito bom para ela, mas ficou em 23º entre 25 competidores no dia de hoje. Amanhã, os outros 25 conjuntos se apresentam.

No remo, Kyssia Costa conseguiu classificação para a final C, que reúne atletas que vão ficar entre a 13ª e 18ª posição no skiff simples. Se vencer essa final, conseguirá a melhor colocação da história do remo feminino brasileiro.
No tênis, terminou o sonho da medalha. Melo e Soares perderam para Tsonga e Llondra em dois sets. Tinham uma boa chance de seguir em frente, mas Llodra é um duplista nato e Tsonga voleia muito bem. O saldo da campanha acabou sendo bom.

Na vela, Robert Scheidt e Bruno Prada fizeram duas regatas de recuperação, se mantiveram na segunda posição no geral, mas seguem atrás dos britânicos. Aliás, a diferença aumentou bastante, eles estão a 11 pontos dos líderes, faltando três regatas para o fim, uma delas a da medalha.
Nas classes restantes, os brasileiros continuam em posições intermediárias. Jorge Zarif tem chances remotas de conseguir uma regata da medalha. Na rs:X, Bimba e Patricia até que estão próximo dos 10 primeiros ,mas distante de qualquer medalha.

OUTROS PITACOS
E com um dia brilhante, os norte-americanos empataram com a China no número de medalhas de ouro no quadro de medalhas. 18 a 18. Uma briga que promete seguir pela Olimpíada inteira, principalmente depois do começo do atletismo.

No tênis de mesa, mais um ouro e uma prata para China, dessa vez no individual masculino. Fico triste de um esporte ser tão dominado pelo mesmo país. Ouro e prata no individual do masculino e feminino.
No ciclismo, uma decepção da Grã Bretanha na prova de velocidade feminina por equipes e o ouro ficou com a Alemanha. No masculino, o trio britânico era praticamente imbatível e levou o ouro com recorde mundial.

E o que é o esporte né? A Olimpíada começou com todo mundo achando que Lochte iria ser o cara e Phelps um coadjuvante e isso se confirmou no primeiro dia. Depois, Lotche perdeu várias provas, apesar de medalhar bem, e no confronto dos 200m medley Phelps volta com tudo e é ouro. Espetacular.

E a holandesa Kromowidjodjo mostrou que é a melhor velocista da atualidade e levou o ouro nos 100m livre.

No tiro com arco, o México brilhou e levou uma prata e um bronze no feminino individual. Aida Roman teve a flecha do ouro na mão, mas tirou oito e levou a partida para a flecha de ouro, em que a coreana se deu melhor. Kim Bo foi a campeã.

E os tricampeões olímpicos, os irmãos gêmeos Peter e Pavol Hochschorner perderam o tetra no c2- da canoagem slalom. Melhor para os britânicos, que levaram medalha de ouro e prata.

No individual geral, Gabrielle Douglas levou ouro na ginástica, com a nota de 62,232. As russas ficaram atrás, com Komova e Mustafina. Agora, faltam as finais por aparelhos.

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Previas 6º dia

Mais um dia em que as chances de medalha estão na natação e no judô. Nos tatames, o Brasil é muito favorito, com Mayra Aguiar, e muito azarão com Luciano Correa.

Mayra é primeira do ranking mundial e tem a chave bem aberta até a semifinal. Vamos torcer para que o judô volta a medalha depois de quatro dias de ausência do pódio. Acho que de hoje não passa, o judô brasileiro vai voltar ao pódio. Já Luciano Correa até tem uma estreia fácil, mas se passar deve pegar o mesmo holandês que o eliminou de Pequim, pedreira total.

Na natação, se Cielo começa nas eliminatórias, assim como Kaio Marcio nos 100m borboleta, chegou o grande dia de Thiago Pereira. Claro que, nos 400m medley ele já fez mais do que tudo mundo esperava ao conquistar a prata, mas os 200m é a prova dele. E a final é hoje.

No vôlei masculino, a equipe tenta manter o ritmo da vitória contra a Rússia, joga com os EUA. No vôlei de praia, Maria Elisa e Talita e Ricardo e Alison precisam de uma simples vitória para garantir a primeira posição da chave.

Na vela, um dia muito importante. Voltam as regatas da Star e é de suma importância que Scheidt e Bruno continuem lá em cima, de preferência um pouco a frente dos britânicos.

No remo, Kyssia tenta vaga na final C, já não tem chances de medalha, Ela tenta uma vaga na disputa da 13ª posição.

Hoje acontece a primeira série do hipismo adestramento e Luiza Almeida participa para ficar, no máximo, entre os 25 melhores. No máximo, pois o nível dela no último ano não tem sido tão satisfatório.

Esquiva falcão, que já estreia nas oitavas, luta contra um boxeador do Azerbaijão. Uma luta que dá para ganhar, pelo que ele tem apresentado nos últimos meses.

No basquete masculino, o Brasil tem o jogo mais duro até o momento, contra a Rússia, em busca de ainda ter chance de se classificar em primeiro, no máximo em segundo lugar da chave.

O primeiro brasileiro a entrar em cena em Londres é Filipe Fuzaro, que tenta a vaga na final da fossa dublê do tiro. Logo pela manhã. as 5h de Brasília, ele compete as eliminatórias, em busca de repetir sua melhor marca, 144.

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Resumo 5º dia

Se pensarmos em número de medalhas, o dia foi ruim, já que dois pódios, Tiago Camilo e Cesar Cielo, ficaram perto de suas respectivas terceira medalha olímpica, mas ficaram em quinto e sexto lugares respectivamente. Mas, tivemos importantes vitórias hoje. No boxe, Robenilson chegou as quartas, no handebol, o Brasil venceu o terceiro jogo, no tênis, a dupla brasileira passou para as quartas-de-final, no vôlei de praia foram mais duas vitórias, no futebol, outra vitória e primeiro lugar no grupo.

Tiago Camilo lutou muito bem, fez o que pôde mas ficou na quinta posição. Conseguiu três boas vitórias mas, depois, perdeu duas lutas seguidas. A primeira, contra o coreano que estava numa tarde inspiradíssima. Depois, na disputa do bronze lutou com o grego Iliadis, número um do mundo e bicampeão mundial. Levou duas justas punições e ficou em quinto.

Já Maria Portela decepcionou. Achei que ela lutaria melhor contra a Yuri Alvear, campeã mundial de 2009. Ela já tinha vencido a colombiana, mas foi totalmente dominada. Ficou na primeira luta.

Na natação, Cesar Cielo nadou próximo do que queria, que era o 47s84. Fez 47s92. Mas, como ele mesmo disse, o problema foi que todo mundo nadou melhor do que o esperado e ele ficou em sexto. Thiago Pereira nadou bem, passou para a final com o quarto tempo, sobrando. Henrique Rodrigues e Leonardo de Deus foram semifinalistas. Nadaram próximo de seus melhores tempos e só chegariam as finais caso se superassem muito.

No boxe, Robenilson de Jesus passou por outra pedreira e está nas quartas-de-final. Hoje, derrotou o russo que foi campeão mundial de 2009 e vice em 2007. O problema é que agora luta com Alvarez, cubano que é o atual campeão mundial. No ano passado, na primeira rodada da competição, o cubano venceu o brasileiro por 18 a 13.

No basquete, outro jogo horrível da seleção brasileira. Se olharmos só o placar, parece que o time jogou bem, já que ficou a seis pontos das australianas. Mas a quantidade de erros, a falta de ligação, a afobação e os poucos rebotes atrapalharam muito. Três jogos e três derrotas.

Já o handebol feminino está ao contrário. Três jogos, três vitórias. Hoje, o jogo mais tranquilo, contra a fraca Grã Bretanha, que só está em Londres por ser país sede. 30 a 17 para o Brasil.

No vôlei de praia, mais duas vitórias brasileiras. Juliana e Larissa e Ricardo e Pedro Cunha venceram a terceira partida na competição e mantém o brasil com 100% na modalidade. Garantiram a primeira posição no grupo.

Na ginástica artística, uma prova fantástica de Sergio Sasaki, que ficou na décima posição na prova do individual geral. Muito bem, principalmente no salto, onde tirou 16,100 num salto de nota de partida 16,150.

Outra boa notícia veio do tênis Marcelo Melo e Bruno Soares terminaram com vitória a partida contra os tchecos, que foi interrompida ontem. Estão nas quartas-de-final e podem começar a sonhar com algo...

No ciclismo estrada, prova de contrarelógio, resultados esperados. Magno Nazaret  terminou em 26º lugar entre 37 atletas enquanto Clemilda ficou em 18º lugar.

Na esgrima, Athos Scwantes perdeu para o número 6 do mundo na estreia, por 15 a 10. Se tivesse pego uma chave menos difícil, poderia ter ido um pouco melhor.

O futebol masculino venceu de novo, garantiu a primeira posição do grupo e enfrenta agora a seleção de Honduras nas quartas-de-final.

No remo, Anderson Nocetti ficou na sexta posição em sua série da semifinal c/d e vai disputar a final D, entre o 19º e 24º lugares.

Na vela, os atletas continuam em posições intermediárias. Na laser, Bruno ficou em 10º e 27º nas regatas de hoje, fechando o dia em 13º. Na laser radial, Adriana aKostiw caiu para 21ª posição após a 25ª e 17ª nas regatas de hoje. Após quatro regatas no RS:x, Bimba ficou em oitavo e 21º e está em 12º no geral, enquanto no feminino Patricia está em 12º lugar no geral.

Ana Luiza Ferrão encerrou sua participação na Olimpíada longe de seu melho resultado. Foi a última colocada entre as 39 atiradoras, com 560 pontos. Se fizesse o 583, sua melhor parca pessoal, brigaria por um lugar na final.

OUTROS PITACOS
No basquete, a Grã Bretanha mostrou que não é tão peixe morto assim, fez um jogo até quedisputado com a Rússia. Será um jogo difícil para o Brasil.

Na canoagem slalom, ouro para Itália, numa das maiores surpresas na Olimpíada até o momento. Daniele Molmenti venceu e os principais candidatos ao pódio ficaram sem medalha, como Daille, da França, e Krauzer, da Eslovênia.

No contratrelógio, um ouro do heroi nacional aqui em Londres.Bradley Wiggins fez o tempo de 50m39 para levar o ouro, 42s de frente para o alemão Todd Martin. A surpresa foi a sétima posição de Fabian Cancellara, campeão mundial várias vezes dessa prova e que era o favorito.

Na esgrima,não deu para a porta-bandeira da delegação americana. Zagunis foi até a semifinal mas perdeu e depois foi derrotada no jogo pelo bronze. Melhor para Kim, da Coreia, que levou outro ouro para o país. No masculino, surpresa maior ainda, co ma Venezuela levando o primeiro ouro aqui na Olimpíada.

No remo, pela manhã, a Grã Bretanha conquistou a primeira medalha de ouro aqui em Londres. A dupla do dois sem liderou a prova desde o início e, empurradas pela torcida, venceram com boa frente. Na principal prova do remo, o oito com masculino, ouro para Alemanha, prata para o  Canadá e bronze para a Grã Bretanha.

No polo aquático, as americanas lideravam por 9 a 6 faltando 4m30s de partida contra as espanholas, mas deixaram as europeias empatarem, 9 a 9 .Agora, elas tem uma vitória e um empate.

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