OS TRABALHOS COM O ESPORTE OLÍMPICO VÃO CONTINUAR, E O BLOG NOVO JÁ FOI CRIADO
http://brasilnorioem2016.blogspot.com
Abraços e obrigado pela visita!
Seria nota 10 se o Brasil superasse os cinco ouros, superasse as 15 medalhas e ficasse entre os 15 melhores no quadro, três recordes.
Seria 9 se fossem quebrado dois desses recordes e um terceiro quase quebrado.
Seria 8 se fosse quebrado dois desses recordes.
Seria 7 se um fosse quebrado e o outro quase quebrado.
Então, foi nota 6. Brasil quebrou o recorde de medalhas. Chegou a 17, superando os 15 de Pequim e Atlanta. Mas não superou nem igualou os cinco ouros de Atenas nem a 15ª posição de 1920, melhor posição no quadro de medalhas.
Antes dos Jogos, imaginei uma campanha com quatro ouros, quatro pratas e nove bronzes. Foi um pouco pior, mas na margem do esperado. Sabia que o recorde total de medalhas seria o "mais fácil" , o recorde de ouros complicado e ficar entre os 15 melhores muito difícil.
O número de finais, 42(na minha contagem,as finais estão abaixo) é o melhor da história, o que mostra uma evolução também. Minha contagem coloca a quinta posição de Marilson e a oitava de Paulo como final. Conta uma final para cada coletivo que foi as quartas.
E o "Se" não entra em campo. Por que o "se" é para o bem e para o mal.
Se o vôlei tivesse derrubado aquele match point, se Emanuel e Alisson tivessem virado aquele jogo, se o futebol ganhasse a final, se o juiz não punisse o Esquiva, Se Robert e Bruno cumprissem o favoritismo. Se, se, se...Se tudo isso acontecesse o Brasil teria 10 medalhas de ouro e top-10.
Mas, se os EUA entregassem um jogo na primeira fase, o Brasil não taria nem nas quartas-de-final. Foi ouro. Se o que aconteceu no mundial do ano passado acontecesse, Arthur nunca tiraria o ouro do chinês. Se a japonesa não fosse eliminada por catada de perna, difícilmente Sarah levaria o ouro na final com ela, já que havia perdido as cinco lutas que fez com ela. Se a lógica desse, Phelps NUNCA perderia uma prova para Thiago Pereira. Felipe Kitadai nunca havia ganho uma medalha nem em mundial nem em Grand Slam, se a lógica desse, terminara a Olimpíada na primeira luta.
O esporte brasileiro cresceu sim. Pouco, mas cresceu. Não o suficiente,mas cresceu. Está longe de qualquer ideal. Longe de ser uma coisa boa. Mas está crescendo,aos poucos.
ATLETISMO – NOTA 2(cinco “finais”)
Um desempenho pífio, tanto dos favoritos como dos que tentavam “apenas” uma final.
Primeiro vamos ao que tivemos de bom. Mauro Vinicius “Duda” e Geisa Coutinho chegaram à final do salto em distância e do arremesso do peso. Duda foi o único que chegou a realmente sonhar com uma medalha, saltou até que vem, mas ficou em sexto. Já Geisa, atleta jovem, foi o grande destaque da delegação, ficou em oitavo no peso, com recorde brasileiro.
A terceira final foi o 4x100m feminino, que fez o que se esperava. Chegou a final, fez recorde sul-americano mas ficou a espera que alguém errasse o bastão. Fechou em sétimo.
A maratona foi a grande prova para o Brasil em Londres. Três atletas entre os 15 primeiros, dois entre os oito. Marilson em 5º, Paulo em oitavo e Franck 13º.
Aí, tivemos as duas maiores decepções. Fabiana Murer fora da final por não querer saltar por causa do vento e Maurren fora da final por 3cm. Mas não adiantaria muito Maurren chegar a final, já que as medalhas ficaram muito perto dos 7m, marca que Maurren não atingiu esse ano. O 4x100m foi uma terceira decepção. Não pela falta da medalha, mas por sequer chegar a final, errando a passagem do último bastão, perdendo muito tempo.
Outros atletas que se esperava um pouco mais, como Fabio Gomes, Ana Claudia, Ronald Julião, Keila Costa ficaram longe da final. Geisa ficou no quase no disco. Já Bruno, Aldemir, Fabiano Peçanha, Ewelyn e Rosangela passaram da primeira fase, mas pararam na semifinal das provas demeio fundo e velocidade. Nilson André, Sandro Vianna, Geisa Coutinho, o revezamento 4x400 pararam logo na estreia, algumas vezes fechando raia. Laila ficou longe no dardo.
Na marcha, com Caio Bonfim, o resultado foi razoável e no decatlo, Luiz Alberto não fez sua melhor marca, mas foi o primeiro brasileiro a completar essa prova numa Olimpíada.
BASQUETE- NOTA 4 (Uma “final”)
O Basquete masculino fez o que dele se esperava. Chegou as quartas-de-final com bons jogos, perdendo apenas uma vez e para enfrentar a Argentina, sempre a Argentina. No fim, parou nas quartas-de-final. Os mesmos problemas de sempre, faltou alguém para decidir, tanto contra a Rússia(na primeira fase) como contra a Argentina. Ao menos, voltaram a honrar a camisa do Brasil e demonstraram de uma vez por todas a volta do basquete masculino ao cenário mundial.(Nota 7)
Já o basquete feminino, foi horrível. Além de perder quatro dos cinco jogos, jogou muito mal, teve a confusão da Iziane às vésperas da Olimpíada e ninguém se salvou. Erika é uma das melhores do mundo, é sim, mas nem ela apareceu bem. A derrota para Austrália, por só seis pontos, foi enganosa. Adrianinha é a melhor armadora do Brasil sim, devia ter sido escalada, mas não está jogando nada. Faltou material humano, faltou técnico e técnica.(Nota 1)
BOXE- NOTA 9(Quatro finais)
O grande esporte e a grande surpresa em Londres. Eu não fiquei tão surpreso, todos sabem o quanto apostei no boxe nos últimos anos, mas uma prata e dois bronzes foi melhor do que eu esperava.
Esquiva Falcão fez uma baita Olimpíada, ganhou todas suas lutas até a final de forma contundente. Na final, fez uma luta absolutamente igual com o japonês. A vitória poderia ser de qualquer um dos dois e ficou com o japonês, infelizmente. Um ótimo prêmio para ele é ser o porta-bandeira da delegação no encerramento.
Yamaguchi também foi muito bem. Medalha de bronze, venceu o cubano campeão mundial que havia o vencido por três vezes. Suas duas primeiras lutas foram iguais, daquelas em que os juízes poderiam dar a vitória para qualquer um dos dois, e deram a vitória para o brasileiro. Foram vitórias justíssimas, mas não tão contundentes quanto as de seu irmão. De qualquer forma, medalha de um bronze e um baita resultado.
Adriana Araujo venceu duas lutas e também ficou com a medalha de bronze. A primeira delas contra um atleta do Cazaquistão muito boa. A segunda, uma esperada e tranquila vitória contra uma marroquina. Na semi, cai diante da vice campeã mundial.
Everton Lopes deu um baita azar na chave e pegou nas oitavas o Sotolongo. Perdeu pro 18 a 15, com certeza avançaria mais se fosse com qualquer outro atleta. Na minha opinião, Robson foi prejudicado pelos juízes, lutou contra um britânico.
Robenilson foi outro destaque, ganhou duas lutas e foi as quartas-de-final. Também pegou um cubano que era campeão mundial, até começou bem, mas depois perdeu. Julião conseguiu uma boa vitória na estreia, mas caiu nas oitavas. Myke, mais uma vez, infelizmente, perdeu na estreia.
No feminino, Erica fez uma luta igual com a venezuelana, mas perdeu por um ponto. Já Roseli fez um ótimo quarto round mas perdeu para a chinesa.
Ao todo, três medalhas e um total de 11 vitórias, mais que o dobro das cinco conquistadas em Pequim.
CANOAGEM- NOTA 5(Nenhuma “final”)
Erlon e Ronilson chegaram a Olimpíada como possíveis finalistas na prova de c-2 1000m, principalmente depois de alguns bons resultados em Copas do Mundo. Ficaram pelo caminho, fecharam a Olimpíada em 10º, depois da segunda posição na final B. No individual, Ronilson foi para semifinal, mas ficou longe da final.
CICLISMO- Nota 5(Nenhuma “final’)
O ciclismo estrada fez o que se esperava. Posições intermediárias no contra relógio e atletas chegando no pelotão de frente na prova de resistência. Clemilda foi bem no feminino e Murilo o melhor no masculino.
No BMX, o fato de terem conseguido a classificação já foi excelente. Na Olimpíada, porém, os dois caíram, se machucaram e nem terminaram as provas.
No Moutain Bike,Rubens Donizete chegou um pouco atrás do que fez há quatro anos, fechou em 24º.
ESGRIMA- NOTA 5 (Nenhuma “final”)
Três atletas, uma vitória. Resultado mais ou menos esperado para a modalidade que continua engatinhando por aqui. Guilherme Toldo passou na estreia por um atleta de Marrocos que tinha um ranking melhor que o seu. Depois, sucumbiu. Athos Scwantes caiu na primeira rodada, assim como Renzo Agresta, que eu imaginei que fosse um pouco mais longe. Enfrentou na estreia um atleta “ganhável”, mas que era favorito contra ele.
FUTEBOL- NOTA 6(Duas “finais”)
Uma medalha de prata no futebol masculino. Não vei o o título inédito, mas, pelas minhas previsões, o resultado foi o esperado.
Esperado também foi o resultado do time feminino. A equipe não fez um bom ciclo olímpico, não jogou bem e foi eliminada pelas atuais campeãs mundiais. O grande problema foi a derrota para a Grã Bretanha na primeira fase, que mudou a chave das brasileiras, e as colocaram diante das japonesas
GINÁSTICA- NOTA 7 (Duas “finais”)
A medalha de Arthur Zanetti foi histórica. Ouro para ele na argola, nota de 15,900, espetacular. Mas, no restante, a ginástica ficou bem abaixo do esperado.
No feminino, não se esperava nada além da última posição por equipes. Mas eu achei que haveria pelo menos uma final, ou no individual geral, ou em algum aparelho. Nada.
Não imaginei que Diego Hypolito fosse ser medalhista, mas ele poderia ao menos ter chegado a final do solo.
Já Sergio Sasaki brilhou, ficou na décima posição do individual geral, com uma regularidade impressionante.
HANDEBOL- NOTA 7 (Uma “final”)
Uma primeira fase quase perfeita, quatro vitórias e uma derrota, a primeira posição no grupo. Porém, ganhou o direito de enfrentar simplesmente a campeã mundial nas quartas-de-final. A Noruega PARECE ter entregue um jogo para enfrentar o Brasil e não a Croácia ou Rússia logo de cara.
No jogo mais importante da história do handebol brasileiro, o Brasil esteve a frente até a metade do segundo tempo. Chegou a abrir 15 a 9. Mas aconteceu aquilo. O Brasil não soube decidir o jogo. E um time campeão olímpico sabe fazer isso. E fez. A Noruega levou o jogo, 21 a 19.
O Brasil, porém, provou que está com uma das melhores seleções do mundo. Mais uma vez. Mas precisa melhorar naqueles detalhes, os mesmos que faltaram No último mundial.
Houve uma baita evolução.
HIPISMO- NOTA 5 (Três “finais”)
Mais uma vez, os problemas com cavalos dificultaram a participação brasileira na Olimpíada. No CCE, o time competiu com apenas quatro conjuntos, já que Renan Guerreiro teve problemas com sua montaria antes da Olimpíada. No fim, o CCE conseguiu uma boa posição, ficou em nono. No individual, porém, nenhum conjunto chegou a final, ao contrário do que aconteceu em Pequim.
No adestramento, Luiza conseguiu uma nota de 65%, até boa com relação o que vinha fazendo, mas como o esperado ficou atrás na classificação. Fechou em 47º, posição pior que há quatro anos atrás.
Nos saltos, a equipe brasileira teve vários problemas, desde antes da Olimpíada. Bernardo Alves, um dos melhores do país, teve problemas com a égua e nem foi convocado. Depois , Luiz Francisco, que havia sido convocsado, também teve problemas. Aí, o Brasil foi com Caca Ribas, José Reynoso, Doda e Rodrigo.
Por equipes, a equipe ficou em oitavo, posição melhor que em Pequim. No individual, Doda e Rodrigo foram a final, mas ficaram distante da medalha
JUDÔ- NOTA 7 (Sete “finais”)
Quatro medalhas, uma de ouro. Essa era a expectativa da Confederação Brasileira e foi isso que aconteceu. Acho que ficou um gostinho de quero mais porque logo no primeiro dia, já veio a espetacular conquista de Sarah e a grande surpresa da Olimpíada, o bronze de Felipe Kitadai.
Algumas derrotas dolorosas, como a de Rafaela Silva, punida quando vencia a luta e desclassificada, e a de Leandro Guilheiro que, na categoria até 81kg, jamais tinah ficado fora do pódio em competições internacionais.
No fim, porém, Mayra Aguiar e Rafael Silva ficaram com o bronze e garantiram o objetivo cumprido.
O judô brasileiro está entre os cinco melhores do mundo.
LEVANTAMENTO DE PESO- NOTA 6(Uma “final”)
Jaqueline Ferreira conquistou seu objetivo na Olimpíada. Bateu, e bem, o recorde nacional da categoria até 75kg. Ficou na oitava posição, na melhor classificação da história do levantamento de peso nacional.
Fernando Reis sentiu o joelho e acabou não fazendo a marca esperada, parando nos 400 quilos no geral.
LUTA OLÍMPICA- NOTA 5 (Nenhuma “final”)
Joice lutou bem na primeira luta. Ganhou o primeiro round, mas acabou derrotada no segundo e terceiro round, ficando de fora da Olimpíada, já que a russa que a venceu não foi para final.
O esporte cresce aqui no país e para a Olimpíada de 2016 promete um resultado bom, principalmente no feminino.
NATAÇÃO- NOTA 5 (Cinco “finais”)
Pelo número de medalhas, duas, um resultado até esperado. Porém, em número de finais, uma decepção só, apenas cinco finais.
Por incrível que pareça, Thiago Pereira foi o destaque da delegação brasileira, com o surpreendente segundo lugar nos 400m medley e com o esperado quarto lugar nos 200m.
Cielo não foi tão bem quanto imaginava-se, mas saiu mais uma vez da Olimpíada com uma medalha, a de bronze nos 50m. Nos 100m, foi sexto.
Bruno Fratus ficou a dois centésimos da medalha de bronze nos 50m. Um dos momentos mais tristes da Olimpíada.
A natação feminina continua ruim. Só Joanna chegou a semifinal. Daynara foi muito mal, assim como Fabiola. Graciele foi menos mal, mas ficou longe das 16 melhores. No masculino, muitos nadaram pior do que o esperado também, como Nicholas Oliveira, Henrique Barbosa, Kaio Marcio, Daniel Ozerchowisz. Leonardo de Deus foi mal no borboleta, mas conseguiu uma semifinal nos costas. Tales arriscou bastante e quase foi para final dos 200m peito, um bom resultado.
Os revezamentos, aquela tristeza que vimos no mundial do ano passado. Ninguém quer nadar, ninguém faz marca melhor do que tem no individual, não ganha-se tempo nas trocas. Enfim, fechamos raia no medley e no livre não foi a final.
Na maratona aquática, Poliana foi caindo de rendimento durante a prova até abandonar com hipotermia.
NADO SINCRONIZADO- NOTA 5 (Nenhuma “final”)
O objetivo era claro, uma final olímpica. No primeiro dia, deu tudo certo, e elas ficaram em 12º. No segundo dia, a Coreia do Sul assumiu essa posição e as brasileiras amargaram, pela segunda Olimpíada seguida, a 13ª posição.
PENTATLO MODERNO- Nota 9(Uma final)
A conquista mais espetacular do Brasil, para fechar a Olimpíada no último evento. Yane fez o que tinha de fazer. Foi bem na esgrima, bem na natação e bem no hipismo. Abriu sua pior prova, corrida, em primeiro.
Aí, a medalha foi dela. Atirou muito bem, não correu tão bem mas garantiu a medalha de bronze de forma brilhate.
REMO- NOTA 2 (Nenhuma “final”)
Cada vez mais decadente o esporte aqui no Brasil. O esporte que deu origem aos principais clubes do Rio de Janeiro não chegou sequer a final B. E isso pela quarta vez seguida.
Anderson Nocetti venceu a Final D, ficou em 19º no geral, seu pior desempenho em Olimpíadas, já que vinha de três finais “C” em 2000,2004 e 2008.
Kyssia foi para Final C mas nem entrou em cena, já que teve problemas com odoping. Fabiana e Luana também foram para final C.
SALTOS ORNAMENTAIS- Nota 4(Nenhuma “final’)
Com os mesmos atletas de sempre, Cesar Castro, Hugo Parisi e Juliana Veloso, o Brasil chegou a apenas uma semifinal e nenhuma final em Londres. Resultado um pouco melhor que há quatro anos, quando ninguém ficou entre os 18 melhores,mas pior do que podia se esperar.
Cesar Castro passou bem pelas eliminatórias do trampolim 3m mas, na semifinal, falhou em um salto quando estava no bolo pela vaga e ficou de fora.
Hugo Parisi até começou bem, com dois saltos que o colocavam entre os 18 melhores, mas depois errou e ficou de fora. Já Juliana Veloso começou errando no início e já ficou com poucas chances de avançar.
TAEKWONDO- NOTA 5 (Uma “final”)
Uma das cenas mais tristes da Olimpíada. Diogo Silva lutou machucado, chegou a semifinal da categoria até 68kg. Na semi, conseguiu um golpe com giratório na cabeça com faltando 5s e empatou a luta. Depois, perdeu na decisão dos juízes. Seguiu machucado, lutou pelo bronze, buscou uma luta que estava 5 a 0 para 5 a 5. Mas perdeu sofrendo um golpe no último segundo.
Já Natalia Falavigna foi um pouco prejudicada pela arbitragem, caiu na primeira luta contra uma coreana.
TÊNIS- NOTA 6(Uma “final”)
O tênis brasileiro até que teve um bom desempenho em Londres. A dupla Marcelo Melo e Bruno Soares venceram dois jogos e chegaram as quartas-de-final dos Jogos. Parou em Llodra e Tsonga, num jogo em que não tiveram muitas chances.
A outra brasileira, André Sá e Thomaz Bellucci jogaram bem contra os irmãos Bryan, mas acabaram eliminados. Assim como Bellucci em simples, que teve chance contra Tsonga, mas acabou eliminado na estreia.
TÊNIS DE MESA- NOTA 3(Nenhuma “final”)
No individual, Caroline Kumahara e Ligia Silva estrearam ainda na fase preliminar e venceram partidas sem maiores dificuldades. Depois, caíram contra atletas com ranking melhor. Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi já estrearam uma fase a frente e perderam no primeiro jogo, em que tiveram chances.
Por equipes, o Brasil ganhou apenas um set nos seis jogos que fez, três no masculino e três no feminino, no confronto contra Coreia e Hong Kong respectivamente.
TIRO ESPORTIVO- NOTA 4(Nenhuma “final”)
Ana Luiza Ferrão não chegou nem perto de suas melhores marcas e ficou longe da final nas duas provas que disputou. Filipe Fuzaro terminou a fossa olímpica em 17º lugar.
TIRO COM ARCO- NOTA 5(Nenhuma “final”)
Daniel Xavier ficou em 51º no primeiro dia do tiro com arco, o que o deixou numa posição ruim para o “mata-mata”. Enfrentou o 14º colocado no geral, até começou bem mas foi superado por 6 a 2.
TRIATLO- NOTA 5(Nenhuma “final”)
Pâmela Oliveira vinha fazendo uma ótima prova, saiu da natação na quarta posição, mas acabou levando um tombo logo no início do ciclismo, o que fez com que ela se desgrudasse do pelotão. Depois, fez uma corrida boa e fechou em 30º lugar.
No masculino, Reinaldo e Diogo saíram lá atrás da água e se recuperaram um pouco depois. Reinaldo ficou em 36º e Diogo em 44º.
VELA- NOTA 5(Três “finais”)
Robert Scheidt e Bruno Prada foram regulares durante a Olimpíada, mas tiveram um dia em que não foram bem, com um nono e um sexto lugares. Correram atrás durante os dias seguintes e acabaram com o bronze, depois de uma ruim regata da Medalha.
Porém, foi a pior participação da vela desde 1992. Desde então sempre veio, ao menos, duas medalhas. Dessa vez, só uma. Pior, só Fernanda Oliveira e Ana Luiza disputaram a medalha, Bimba ficou em nono. Brasil fechou com três entre os 10 melhores, metade do que tivemos em 2004 por exemplo.
Fernanda e Ana Luiza “perderam” a medalha na sexta regata, quando estavam em segundo mas a regata foi cancelada na terceira perna. Ali, elas perderam uma grande chance de ir mais longe.
VÔLEI- NOTA 9(Duas “finais”)
Se falassem para qualquer um antes da Olimpíada que o vôlei sairia com um ouro e uma prata, todos dariam risada. Os dois times chegaram desacreditados.
O feminino começou tão capenga que quase caiu fora logo na primeira fase. Precisou de uma vitória na última rodada e de uma ajuda das americanas para irem às quartas. Nas quartas, venceu Rússia daquele jeito que todo mundo viu e embalou até a final e o ouro.
No masculino, uma derrota muito dolorida. Um ouro que escapou pelas mãos. Um ouro que ninguém esperava. A prata foi boa, claro que foi boa, mas da forma que foi foi bem triste.
VÔLEI DE PRAIA- NOTA 5(Três finais)
Juliana e Larissa e Emanuel e Alison eram duplas para conquistar o ouro. Não levaram. As mulheres perderam um jogo ganho na semi e os homens sucumbiram aos alemães na final.
Juliana e Larissa vinham numa Olimpíada quase perfeita. Venceram o primeiro set contra Kessy e Ross na semifinal, mas aí perderam o jogo que estava na mão. O que pareceu e ficou evidente é um claro desentendimento entre as duas. Na disputa do bronze, elas perdiam por 19 a 16 o segundo set depois de terem sido “esmagadas” no primeiro por 21 a 10. Mas aí, algo aconteceu, elas viraram, voltaram ao jogo e conquistaram o bronze.
Emanuel e Alison faziam uma Olimpíada boa, salvaram match point nas quartas-de-final , fizeram um grande segundo set na final. No tie breake, os alemães brilharam, abriram 14 a 11. Os brasileiros salvaram três matches points mas depois deixaram os alemães abrirem dois pontos.
Ruim foi Maria Elisa eTalita terem caído nas oitavas e pior ainda Ricardo e Pedro Cunha nas quartas. Eles jogaram sem vontade alguma nas quartas contra os alemães.