quinta-feira, 2 de agosto de 2012

7º dia

Hoje termina o judô, esporte que atualmente é o que mais tem medalhas na história olímpica.
E se Rafael Silva ou Maria Suelen não conseguirem medalhas, o judô vai sair com um saldo negativo, apesar de ser a melhor campanha da história. Na natação, uma chance de dobradinha nos 50m, enquanto na vela tem a estreia da classe 470 feminino. No futebol feminino, jogo decisivo com o Japão.O Brasil estreia no levantamento de peso, volta a jogar no tênis de mesa e finalmente começam as competições de atletismo. Vale lembrar que hoje começas as oitavas-de-final do vôlei de praia.
Rafael Silva tem uma chave relativamente fácil até as quartas-de-final. Se lutar metade do que sabe, já chega para pegar o perigoso russo nas quartas. Já Maria Suellen já começa com uma difícil francesa mas, se passar, pega uma tunisiana e aí nas quartas lutaria com uma japonesa. É azarão.
Nas piscinas, o sonho de duas medalhas na mesma prova. Bruno Fratus parece estar muito bem, muito mesmo. Nadando fácil. E Cielo, claro, é o grande e super favorito ao ouro nos 50m. Hoje tem também as eliminatórias dos 50m livre, em que Graciele pode sim passar para a semifinal e o 4x100m medley. O revezamento brasileiro está todo detonado, se chegar na final já será um lucro. Uma pena pois no papel é um time muito bom.
E começa o atletismo hoje. O Brasil não deve estar em nenhuma das finais de hoje, mas já tem várias eliminatórias. Keila saltou bem recentemente e tem tudo para obter uma vaga no triplo.Geisa deve se garantir na semi dos 400m e Joelma deve ter mais dificuldades. Na parte da noite aqui em Londres, Rosangela tenta uma vaga na semi dos 100m e Mauro Vinicius é sim um dos favoritos para chegar a final do salto em distância. Andressa tem que arremessar uns 62m para ir a final do disco. Esse ano ela já tem 64m, mas ainda não é tão regular.
O futebol feminino joga a vida hoje contra o Japão, pelas quartas-de-final. O time ainda não encaixou o jogo e enfrenta as atuais campeãs mundiais. Será um jogo equilibrado, que dá para o Brasil ganhar. Mas, as japoneses são favoritas.
Logo pela manhã,o  Brasil pega a China no vôlei. Aí sim é um jogo importante e decisivo.Se perder, está quase fora. Se ganha "só" de 3x2 ainda não serve. Precisa vencer por 3x1, como já fez esse ano no Gran Prix, se quiser sobreviver.
Quem também tem dia decisivo é a dupla Robert Scheidt e Bruno Prada. Estão bem atrás dos britânicos e precisam recuperar uns seis ou sete pontos, no mínimo, para chegar com alguma chance boa na regata da Medalha. Também será ver como será a estreia de Ana Luiza e Fernanda, se elas vão realmente brigar pelo pódio na 470, já que as demais classes brigarão, no máximo, por uma regata da Medalha.
Não tão decisivo assim, mas um jogo importante será o Brasil X Rússia de handebol feminino. Deve decidir o primeiro lugar do grupo,mas valerá mais como uma vitória de moral, já que na outra chave não tem muito de quem fugir. Só tem pedreira.
Nas areias, o início das oitavas-de-final.Nenhuma dupla brasileira vacilou na primeira fase, terminaram com doze vitórias em doze jogos. Não vacilaram quando podiam, agora realmente não pode. Já li em alguns lugares que a final pode ter duplas do mesmo país e em outros lugares li que não pode. Eu realmente não sei. Mas a verdade é que as quatro duplas estão numa chave boa.
Hoje, Juliana e Larissa pegam holandesas que não assustaram ninguém, inclusive perderam para Maria Elisa e Talita na primeira fase. Pedro Cunha e Ricardo pegam os espanhóis Herrera e Gavira, um pouco mais perigosos, mas que não devem atrapalhar a vida dos brasileiros. Um dos espanhóis, aliás, foi prata em Atenas, perdendo a decisão exatamente para Ricardo que, na época, jogava com Emanuel.
No boxe, Julião Neto tenta a revanche contra o porto-riquenho que o venceu no pré olímpico das Américas, no último mês de abril, no Brasil. Vitória vale vaga nas quartas na categoria até 52kg
O tênis de mesa tenta uma improvável vitória por equipes. No masculino, o trio brasileiro pega Hong Kong. No masculino, elas pegam a Coreia. No levantamento de peso, Jaqueline Ferreira tentará ficar entre as oito, o que seria o melhor resultado da história da modalidade no feminino. No remo, Anderson Nocetti rema a esquecida e pouco importante final D no single skiff. Nos saltos ornamentais, Juliana Veloso tenta uma vaga entre as 18 semifinalistas do trampolim 3. Ela pode conseguir, mas não está tão bem quanto há oito anos quando, inclusive, quase foi finalista em Atenas.
Em suma, um dia importantíssimo para o Brasil.
Siga o blog no twitter: @brasilemlondres

Nenhum comentário:

Postar um comentário