O correr tranquila realmente deu certo. Nas quartas-de-final e na semifinal, as pilotos de suas baterias bateram entre sí e ela passou ilesa pelos acidentes, chegando a final e terminando na sexta posição: " Só depois da final que fui me dar conta que estava nas olimpíadas" conta.
Squel é pequena, tem apenas 1m56 de altura e isso a atrapalha muito, principalmente na largada, em que não consegue fazer a mesma força de suas rivais, muitas vezes mais de vinte centímetros maiores que ela. " Tenho um porte físico muito fraco, então estamos visando mais o treino de força nos últimos dias".
É a segunda vez que o ciclismo BMX faz parte do programa olímpico e Squel será a primeira brasileira a participar. São 16 pilotos na disputa e as eliminatórias terão três baterias contra as mesmas atletas e as quatro que tiverem melhores pontuações somando as provas estão na final. " Meu real objetivo é chegar na final. Mas ainda temos muita dificuldade aqui no Brasil, nem temos pistas oficiais. Vamos para o tudo ou nada".
"É inexplicável o que eu estou sentindo. Não tenho palavras para dizer o quanto é importante e o quanto estou feliz estando na Olimpíada" conta a atleta, que completa 21 anos nessa semana.
Acho que Squel está muito bem, mas ainda tem uns detalhes a acertar. Talvez não consiga chegar a final, mas será muito importante ela participar bem da Olimpíada, já que ela é um bom nome para 2016.
A série Passaporte Carimbado falará das chances de cada um dos atletas brasileiros que vão a Londres. Objetivo é entrevistar TODOS que vão em esportes individuais e uma boa parte dos que vão em coletivos.
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