O nadador está totalmente focado nos treinos para Londres, sequer comemorou seu aniversário de 23 anos na semana passada: "Não teve festa nem nada, só um beijo da mãe. Numa hora dessas, não pode sair da rotina"
Falei com ele no encontro que os atletas do Pinheiros tiveram com a imprensa ontem pela manhã e ele nem sabia os resultados da seletiva americana: "Não estou mais em segundo no ranking mundial? Nem quero saber os tempos que eles fizeram.A piscina tem 50 metros e água dentro e é a mesma para todo mundo". Bruno entrará na Olimpíada com o quarto tempo do mundo em 2012, atrás de Cielo(21s38), Cullen Jones(21s59) e Anthony Ervin(21s60). Bruno tem 21s70.
Ano passado, ele entrou no mundial como um nadador que poderia brigar por um bom resultado, mas era pouco cotado ao pódio. Passou para a final com o melhor tempo entre todos os atletas, nadou na raia quatro, mas largou mal, ficou um pouco para trás e fechou em quinto, apenas 0s04 da medalha" Para mim, a Olimpíada é só mais uma competição, o que muda é o galmour e o Oba Oba que as pessoas fazem em volta do evento".
A briga pela medalha nessa prova será muito grande. Tem dois americanos, dois franceses, dois brasileiros e James Magnussen, na Austrália, na briga pelo pódio, que é o seu objetivo nos Jogos. " A base de treino tem sido a mesma, focando mais na qualidade que na quantidade. Nadando com peso dentro da água".
O bom de Bruno é a regularidade. Nadou três vezes abaixo dos 21s90 nessa temporada. Dos que vão a Olimpíada, só ele e Cielo e Ervin fizeram.
Briga diretamente pela medalha, mas se tivesse que apostar, não apostaria na medalha dele. Mas ele está no bolo!
A série Passaporte Carimbado falará das chances de cada um dos atletas brasileiros que vão a Londres. Objetivo é entrevistar TODOS que vão em esportes individuais e uma boa parte dos que vão em coletivos.
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O assunto não tem nada haver com este tópico, mas acho necessário que os questionamentos a respeito do caso Jade continue...
ResponderExcluirComo havia dito no poste específico sobre este caso aqui no blog, isso tudo estava muito estranho e o que eu havia questionado ( por quê ela competiu em janeiro sem problema nenhum e agora ocorre todo este problema?) o pai dela respondeu hoje: Jade em janeiro era indispensável para a classificação da seleção e por isso a CBG deixou a mesma competir sem assinar o tal termo de compromisso. Agora não pode mais... Pelo que o pai da Jade disse o principal problema era a questão da cessão do direito de imagem do atleta para o patrocinador da entidade, como você bem tinha adiantado. Mas a CBG neste caso tinha dito apenas que a atleta não queria usar o uniforme com outro patrocinador, o que é muito estranho, já que é impossível uma ginasta competir sem usar o uniforme da seleção, e desde que Jade chegou ao time sênior ela SEMPRE competiu usando os patrocinadores da seleção... E por quê ela não quis ceder seus direitos de imagem? Porque simplesmente eles queria o direito individual dela, e como bem disse o pai dela, a CBG tem o direito de imagem da seleção e não da atleta individualmente, pois o patrocínio é para a SELEÇÃO e não para ela... Agora imaginem a situação: Uma hipotética medalha de Jade... e as propagandas vinculadas com a atleta na mídia seriam com os patrocinadores da CBG e não da atleta...
Acho o pai da Jade estúpido, um mala e que por muitas vezes afundou a carreira dela. Mas neste caso dou total razão a ele. A condução deste caso por parte da CBG foi lamentável, cheirou à truculência e principalmente à vingança por parte da entidade... a usou, deixou passar este "pequeno" problema em janeiro quando ainda precisavam dela e agora a jogaram fora...
Até porque se Jade fosse para Londres a imagem que sairia mais queimada seria a da confederação, vai que ela medalhasse por lá... Seria a consagração da Jade, a seleção não pegaria final por equipes e a única laureada seria a Jade, a mesma que quase deixaram de fora... Para a CBG não seria nenhuma vantagem...
Não existem inocentes neste caso, porém a CBG quer insistir no erro, e infelizmente quem perde é o esporte e o torcedor brasileiro....
E como bem disse Joanna Maranhão, no Brasil o atleta, infelizmente, continua sem voz e à mercê das confederações...