410 atletas em 23 esportes representarão a Austrália na Olimpíada de Londres. Apesar de ser uma potência olímpica, não conseguiu se manter entre as quatro primeiras colocadas do quadro, resultado que alcançou em Sydney-2000, e imagino que deva ficar na sexta posição em Londres, atrás de Grã Bretanha e Alemanha. Na história, são 131 medalhas de ouro e um total de 432.
O atletismo australiano segue não tão forte, mas vai com uma atleta muito favorita. Nos 100m com barreiras, Sally Pearson não tem adversárias atualmente. Medalha de prata em Pequim, foi campeã mundial ano passado e esse ano tem atrês melhores marcas da temporada, todas abaixo dos 12s50. Pode até mesmo quebrar o recorde mundial, que é de 12s21, e tem 24 anos de vida.
No ciclismo, Cadel Evans está há um bom tempo entre os melhores do mundo e, mesmo com o circuito tendo sido montado para a vitória do britânico Mark Cavandish, quem sabe ele não apronta alguma? Ele é o atual campeão do Tour de France.
Nas pistas, Anna Mears tenta fazer com que a modalidade volte a brilhar no país. Em Sydney, por exemplo, foram seis ouros. Se vier metade dessa quantia, já será um ótimo resultado.
O remo e a vela devem ser dois esportes em que o país vai brilhar bastante. As embarcações com quatro pessoas, o quatro sem e o quatro sem peso leve, devem subir ao pódio. Na vela, o favorito ao ouro é o campeão mundial Tom Slingsby.
A tradicional natação vai voltar a trazer muitas medalhas. O time feminino, sempre muito forte, está um pouco envelhecido. Leisel Jones, Jessicah Schipper e Lisbeth Trickett não estão com o mesmo fôlego dos outros anos, mas é bom ficar de olho novamente em Stephanie Rice e Alicia Couts.
Os velocistas australianos, no masculino, estão bem e dificilmente perdem o ouro no revezamento 4x100m livre. De resto, podem brigar no borboleta.
Nos esportes coletivos, , como disputam os pré olímpicos continentais, se classificaram em quase todos. As maiores chances de medalhas estão no hóquei na grama, polo aquático e basquete feminino.
AUSTRÁLIA x BRASIL
Como é tradição, o basquete australiano é rival do Brasil no feminino. E É sempre um problema. Elas venceram o Brasil na Olimpíada de 2000 e 2004, no mundial de 2006 e estão novamente na chave do Brasil. No masculino, a estreia brasileira é contra eles. Os australianos sempre atrapalham a vida dos brasileiros, como podemos lembrar na Olimpíada de 96, em que eles venceram na prorrogação e "jogaram" o Brasil para os americanos. Em Londres, acho que os homens vencem mas as mulheres perdem.
O maior rival do maior atleta brasileiro em Londres é australiano. James Magnussen é muito favorito ao ouro nos 100m livre e pode atrapalhar a vida do brasileiro nos 50m. A segunda metade da prova de 100m dele é muito boa, ao contrário da de Cielo,que ainda sofre bastante nos últimos metros.
Na série Países em Londres, vou analisar as pretensões dos principais países do quadro de medalhas. Quando necessário, vou juntas alguns países e apresentar regiões do mundo. Objetivo é chegar até o dia 27 de julho tendo falado ao menos UM POUCO de cada um dos países.
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