Patrícia Freitas
é uma das jovens atletas da vela, está com 22 anos, mas já disputa sua segunda
Olimpíada na classe RS:X. Em Pequim, com 18 anos, ficou em 18º lugar e ela
projeta um resultado melhor em Londres: “Quando corri os Jogos de Pequim, era
tudo muito grande e muito novo para mim, não conhecia minhas concorrentes. Tenho
bagagem agora para conseguir um resultado ainda melhor”
Patrícia fez
um ciclo olímpico bom, sempre brigando por um lugar entre as 10 melhores do
mundo. No ano passado, em
duas Copas do Mundo chegou a Regata da Medalha, sexta posição
em Miami e oitava na Holanda. Em Campeonatos Mundiais,
não conseguiu um bom resultado ainda, ficou em 29º ano passado e 31º esse ano.
Seus
resultados são um pouco piores quando os ventos estão fortes, pois é muito
leve, tem apenas 57kg. “Mas estou trabalhando isso com meu nutricionista e
preparador físico”.
Ela também
reconhece seus outros defeitos: “Sou muito impaciente, principalmente quando eu
sei que poderia estar mais rápida ou quando o equipamento não está do jeito que
eu gosto”.
O
principal resultado da carreira de Patrícia foi a medalha de ouro no Pan de
Guadalajara, ano passado. Para Londres, ela tem um objetivo fixo: “Quero ficar
entre as 10 primeiras, para participar da Regata da Medalha. Isso já vai ser
muito bom, seria um resultado inédito para o windsurf do Brasil”
Como cada país pode levar apenas uma atleta na classe, os resultados no último mundial a deixariam entre as 16 primeiras na Olimpíada. Acho que dá sim para Patricia ficar entre as 10 primeiras, mas precisa ser regular e não fazer apenas uma ou outra regata boa.
A série Passaporte Carimbado falará das chances de cada um dos brasileiros que vão a Londres.Objetivo é chegar aos Jogos Olímpicos tendo entrevistado TODOS os brasileiros de provas individuais e uma boa parte dos coletivos.
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