Mudou um pouco o panorama dos revezamentos 4x100m do Brasil para a Olimpíada. Nos últimos Jogos Olímpicos, campeonatos mundiais, etc, o foco brasileiro às vésperas dos Jogos era aquela coisa da troca do bastão, o grande segredo do Brasil, todo mundo vai derrubar o bastão menos o Brasil etc etc...
Para Londres, a confiança é maior. Como a troca de bastão já está sendo treinada com mais força, está perto da perfeição, o objetivo agora é melhorar o desempenho individual dos atletas, para que façam tempos cada vez mais rápidos, o que consequentemente deixa o revezamento mais forte.
"A a partir do final de abril, começo de maio, eu creio que o grupo vai melhorar muito em termos individuais e isso no resultado final do revezamento é fundamental" garante o técnico tanto da seleção masculina como feminina, Nakaya.
No início do mês passado, teve um camping de revezamento. As passagens de bastão são treinadas, claro, até porque é o principal trunfo do Brasil. Mas já estão boas e regulares, então o foco é melhorar o desempenho individual: "As passagens propriamente ditas elas já estão boas, já estão bem treinadas." garante o treinador.
Os dois revezamentos 4x100m já estão virtualmente classificados para Londres. Estão entre os oito melhores do ranking mundial e os 16 primeiros vão a Londres.
Se nada acontecer de errado, EUA e Jamaica vão ser ouro e prata(não sei se respectivamente) na prova tanto no masculino como no feminino. Mas, o histórico recente mostra que sempre um dos dois times, ou mesmo ambos, tem um problema nas passagens e ficam de fora do pódio.
Segundo o próprio Nakaya, o objetivo do time masculino é fazer numa final olímpica entre 37s80 e 37s90, que seria recorde sul-americano, quebrando aquela marca da história prata de 2000. Com esse tempo, a medalha é quase certa.
Vale lembrar que no último mundial uma confusão com várias equipes fez com que o medalha de bronze fizesse um tempo altíssimo, 48s49.
Nesse mundial, o Brasil iria fazer um tempo bom nas eliminatórias, 38 baixo. Mas um dos atletas da equipe portuguesa invadiu a raia dos brasileiros, que quase tropeçaram e ainda terminaram a prova com 38s49 mas foram eliminados por terem invadido a raia por causa da porrada que receberam do português.
As passagens estão OK. Claro, não pode parar de treinar, mas elas estão regulares. Agora, os velocistas precisam ser mais rápidos.
No feminino, Ana Claudia já fez 11s15 em 2010 mas em 2011 seu melhor foi 11s19. Mas é a mais regular da equipe, sempre na casa dos 11s20. Rosangela fez um espetacular 11s22 no Pan. Franciela já correu abaixo dos 11s40 e se fizer esse tempo regularmente ajudará muito o time. Tamiris, de apenas 15 anos, Rosemar e Vanda Gomes já correram recentemente abaixo dos 11s50.
Acho que o Brasil precisa ter duas atletas a mais correndo nos 11s30.
No masculino, Bruno Lins está numa fase muito boa desde o ano passado, Nilson André fez os melhores tempos. Temos jovens atletas como Alisson, Diego e Carlos Roberto. Sandra Vianna também está bem. Nada está muito definido quanto aos atletas que vão a Londres, mas precisamos ter mais atletas correndo próximo dos 10s.
Eu acho que o masculino tem mais chances de medalha que o feminino, mas os dois times vão chegar em Londres para brigar direto pela medalha. Só falta cada velocista ser um pouquinho mais rápido, cada centésimo é importante
Siga o blog no twitter: @brasilemlondres
Nesse mundial, o Brasil iria fazer um tempo bom nas eliminatórias, 38 baixo. Mas um dos atletas da equipe portuguesa invadiu a raia dos brasileiros, que quase tropeçaram e ainda terminaram a prova com 38s49 mas foram eliminados por terem invadido a raia por causa da porrada que receberam do português.
As passagens estão OK. Claro, não pode parar de treinar, mas elas estão regulares. Agora, os velocistas precisam ser mais rápidos.
No feminino, Ana Claudia já fez 11s15 em 2010 mas em 2011 seu melhor foi 11s19. Mas é a mais regular da equipe, sempre na casa dos 11s20. Rosangela fez um espetacular 11s22 no Pan. Franciela já correu abaixo dos 11s40 e se fizer esse tempo regularmente ajudará muito o time. Tamiris, de apenas 15 anos, Rosemar e Vanda Gomes já correram recentemente abaixo dos 11s50.
Acho que o Brasil precisa ter duas atletas a mais correndo nos 11s30.
No masculino, Bruno Lins está numa fase muito boa desde o ano passado, Nilson André fez os melhores tempos. Temos jovens atletas como Alisson, Diego e Carlos Roberto. Sandra Vianna também está bem. Nada está muito definido quanto aos atletas que vão a Londres, mas precisamos ter mais atletas correndo próximo dos 10s.
Eu acho que o masculino tem mais chances de medalha que o feminino, mas os dois times vão chegar em Londres para brigar direto pela medalha. Só falta cada velocista ser um pouquinho mais rápido, cada centésimo é importante
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