sábado, 14 de janeiro de 2012

Basquete


Uma noite que pode ser considerado histórica para o basquete brasileiro. Ao menos se contarmos os números dos jogadores brasileiros na NBA.

Essa temporada é curta, terá pouco mais da metade dos 82 jogos de costume. Mas os brasileiros estão tomando um papel mais importante em suas equipes e estão com números melhores.Claro que número não é tudo, as vezes engana. Mas é bom citá-los.

Nessa sexta-feira os quatro brasileiros entraram em quadra. Dois venceram, O Denver de Nenê e o Spurs de Tiago Spliter.E dois continuaram na rotina de derrotas, o Cleveland de Verejão e o Toronto de Leandrinho. Mas os quatro brasileiros marcaram mais de dez pontos.

O San Antonio conseguiu uma boa vitória contra o Portland. Tiago Spliter jogou menos do que vem costumando jogar na temporada, 19 minutos, mas foi perfeito nos arremessos de quadra, converteu cinco em cinco e fechou o jogo com 14 pontos e 4 rebotes.
Esse ano, ele está jogando em média quase o dobro de tempo que no ano passado, o que eu acho o número mais importante. Consequentemente, os pontos aumentaram, de quatro para sete por jogos e os rebotes de três para quase cinco.

Nenê vem provando porque ganha tanto no Denver. Fez double-double, com 17 pontos e 12 rebotes. Com média de oito rebotes por jogo, tem a melhor média da carreira na Liga.

Varejão e Leandrinho vivem realidades diferentes, estão em times mediocres em que algumas vezes são os únicos que se salvam. Varejão vem provando isso no Cleveland. Hoje, marcou 11 pontos e pegou 14 rebotes, em mais um duplo-duplo na temporada e em mais uma derrota de seu time, dessa vez para o Lakers. Nessa temporada, está com as melhores médias de sua carreira. E já são cinco duplos duplos só nessa temporada

Por fim Leandrinho, no fraco Toronto. Jogando 24 minutos, marcou 20 pontos e pela sexta vez na temporada marcou mais de 10 pontos, a quarta seguida. É verdade que ele erra demais, tanto que nem uma porcentagem de arremessos de quadra ruim, mas ele é um dos maiores pontuadores da equipe.

Números são números. Nos números a atitude em quadra, a qualidade do jogo, a liderança de um atleta, o poder de decisão não são contados. Mas os números valem e representam bastante coisa...

Agora falando da seleção. Imagina um time com esses quatro, mais Marcelinho Huertas? E com outros pivôs na reserva com o Rafael, que jogou muito no pré olímpico. E com os "brasileiros" Alex e Guilherme? E com a juventude de Raulzinho e Benite?
Não vou entrar no mérito se Nenê e Leandrinho merecem ou não a convocação, mas que seria um baita time seria.

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